Belo Horizonte está aplicando a segunda dose da vacina contra a COVID-19 em pessoas com idade de 48 anos nesta segunda-feira (27/9).
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), este público só pode se vacinar se a data da segunda dose no cartão de vacina estiver marcada para até o dia 4 de outubro.
No posto de vacinação da UFMG, a reportagem conversou com algumas pessoas, que disseram estar satisfeitas em poder completar a imunização.
A jornalista Cássia Torres Miranda contou que é uma sensação de dever cumprido e faz um alerta: "É importantíssimo que todo mundo compareça aos postos quando está sendo chamado o grupo ao que pertence. Não pode tomar só uma dose, tem que reforçar com a segunda também e terceira se for preciso. Isso é importante para o bem estar de todos".
Questionada sobre manter as medidas de proteção após a vacina, a jornalista afirma: "Temos que continuar com todos os cuidados possíveis, como lavar as mãos, usar máscara, não tocar no rosto e evitar locais aglomerados, mas caso não seja possível como um transporte público por exemplo, permanecer com o uso da máscara durante o trajeto. Se cada grupo fizer isso, iremos vencer esta condição do vírus".
A jornalista relata que fica impressionada com pessoas antivacina. "Tenho um casal de amigos que possui filhos e não quer se vacinar. Aí eu fico pensando, como ainda pode ter pessoas que pensam assim?”, questiona.
A reportagem questionou sobre o que pode ser uma influência para este tipo de pensamento, e Cássia responde: “Tem uma grande desinformação a ser combatida nas redes sociais, as fake news sobre a vacinação e o vírus ganharam poder durante a pandemia, e infelizmente existem pessoas que preferem acreditar nestes absurdos, do que em informação verdadeira”.
“Além disso, o governo não teve atitudes para combater a desinformação e também não ajudou em campanhas a favor da vacinação e das medidas de proteção contra o vírus”, completa a jornalista.
Cássia conta ainda que na família dela todos se protegem de acordo com os protocolos, e ninguém pegou o vírus da COVID-19.
O estatístico Evander Caíres Damasceno relatou como se sente estando completamente imunizado: “é uma sensação de maior proteção, e de fato conquistar o máximo de imunidade que a vacina nos permite alcançar”.
“Além de dar mais tranquilidade e reduzir o estresse que a pandemia nos causou com o isolamento social”, afirma o estatístico.
Em relação às medidas de proteção, Evander diz: “ é necessário permanecer com todos os cuidados, até porque ainda estamos aprendendo com o vírus”.
Sobre a permanência da circulação do vírus por mais alguns anos, o estatístico conta que na opinião dele iremos conviver com o vírus para sempre, sofrendo mutações como todos os outros. “ Com isso a vacina terá que ser tomada de forma sazonal, todos os anos”. Relata Evander Caíres.
De acordo com a PBH, para tomar as doses é necessário levar o cartão de vacina, CPF e documento oficial com foto.
O horário de funcionamento dos locais de vacinação em dias úteis é das 8h às 17h para pontos fixos e extras e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru. Já aos sábados os postos fixos e extras funcionam das 7h30 às 14h e os pontos drive-thru das 8h às 14h.
Há também quatro pontos de vacinação com horário noturno, que funcionam de segunda a sexta-feira. Confira os horários e endereços:
- UFMG Campus Saúde (Escola de Enfermagem): avenida Professor Alfredo Balena, 190 - Santa Efigênia – Funcionamento das 12h às 20h;
- Faculdade Pitágoras: rua dos Timbiras, 1.375 - Funcionários – Funcionamento das 8h às 20h;
- UNA-BH: rua Aimorés, 1.451 - Lourdes – Funcionamento das 8h às 20h;
- Faminas-BH: avenida Cristiano Machado, 12.001 - Vila Clóris – Funcionamento das 8h às 20h.
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Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.
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*Estagiária sob supervisão do editor Benny Cohen