Belo Horizonte é uma das cidades que farão ensaios clínicos de fase intermediária e avançada de uma pílula para prevenir a COVID-19 em pessoas expostas ao vírus. Batizado de PF-07321332, o compromisso começou a ser desenvolvido pela Pfizer em março de 2020 e será avaliado em combinação com o ritonavir, que já é usado contra o vírus da Aids.
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O comprimido é conhecido como "inibidor da protease" e, em testes de laboratório, demonstrou interromper o efeito de replicação do vírus.
O objetivo do teste é determinar a segurança e eficácia dos medicamentos na prevenção de uma infecção por Sars-CoV-2 - o vírus que causa a COVID-19 - e o desenvolvimento de sintomas até o 14º dia após a exposição.
Em todo o mundo, o ensaio clínico contará com a participação de 2,6 mil adultos que apresentarem sinais de infecção por COVID-19 ou que descobriram recentemente foram expostos ao vírus. Em Belo Horizonte, não há um número certo de voluntários, já que o recrutamento é ilimitado.
Para participar dos testes, a pessoa tem de ser maior de 18 anos, ter sintomas de COVID-19 dias antes e estar disposta a cumprir todas as visitas programadas, o plano de tratamento, os exames laboratoriais, as considerações sobre o estilo de vida e outros procedimentos do ensaio.
O estudo também contempla participantes assintomáticos que tiveram resultado negativo no teste rápido de antígeno para a COVID-19 na triagem, e que moram na mesma casa de um indivíduo que é sintomático e recentemente testou positivo.
Para serem incluídos no estudo, os voluntários devem estar no período de 24 horas do resultado negativo no teste rápido de antígeno para o coronavírus e 96 horas após a coleta do primeiro teste positivo do caso próximo.
Se for aprovada nos testes, a pílula pode ser eficaz apenas nos estágios iniciais da infecção. A partir do momento em que a COVID progride para um estado grave, o vírus basicamente para de se replicar e os pacientes sofrem de uma resposta imunológica hiperativa.
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