O estudante de medicina José Flávio Carneiro dos Santos, de 27 anos, natural do Mato Grosso, está sendo indiciado, acusado de agredir a ex-namorada, Gabriela Campos Duarte Machado, de 22 anos, também estudante de medicina. O fato ocorreu em 23 de setembro, no apartamento do homem, e só não houve consequências mais graves porque vizinhos a socorreram, depois de escutarem os pedidos de socorro da vítima. A primeira queixa foi feita numa Base de Segurança Comunitária (BSC) da PM.
O apartamento onde ocorreu a agressão fica na Savassi. Gabriela e José Flávio namoravam há dois anos. O relacionamento sempre foi conturbado e esta não foi a primeira vez que ela tinha sido vítima de maus tratos, mas sim a quarta vez.
As agressões anteriores, segundo ela, com queixas registradas na Polícia Civil, ocorreram em 12 de setembro de 2020, em 2 de janeiro deste ano e a terceira em 7 de abril. “Essa foi a última vez que isso aconteceu, pois não quero vê-lo nunca mais”, disse.
A vítima contou aos policiais que estava afastada do namorado, mas que ao decidir reatar, tinha esperança de que não houvesse mais agressões. Dia 23, ela chegou ao apartamento do ex-namorado por volta de 20h, e que ele a deixou lá, e saiu para passear com seu cachorro.
"Ele estava, antes, no computador, e deixou o Whatsapp aberto. Resolvi dar uma olhada e acabei descobrindo que ele estava me traindo. Havia recados de uma mulher que o tratava como namorado”, revelou.
Quando José Flávio retornou, segundo ela, percebeu que a namorada havia lido as mensagens no computador. Ainda conforme contou Gabriela, ele então passou a agredi-la com socos, puxões de cabelo, enforcamento e teria batido com a cabeça dela na cama e na parede.
Ao ser jogada na cama, Gabriela disse que passou a gritar por socorro. Foi quando vizinhos que escutaram foram até a porta do apartamento e começaram a gritar para que José Flávio abrisse e que iriam chamar a polícia.
Uma vizinha, que compareceu à polícia como testemunha, contou que estava tomando banho e que aos escutar os gritos de socorro, saiu do banho e chamou o filho para irem em socorro da mulher que pedia ajuda.
Quando chegaram ao apartamento, encontraram a porta aberta, com a maçaneta caída no chão e José Flávio estava trancado no quarto com a mulher, que eles, ainda não sabiam quem era.
Gabriela conseguiu, então, sair do quarto e foi levada, com ajuda dos vizinhos, para a base da polícia. O agressor permaneceu no apartamento e acabou preso. A vítima foi levada ao IML, onde fez exames, pois tinha marcas de agressão na cabeça, em especial no olho esquerdo, além de rosto, pescoço, braços e orelha esquerda.
O caso foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Mulher. José Flávio, depois de prestar depoimento, pagou fiança de R$ 5 mil e saiu em liberdade, apesar da prisão ter sido em flagrante.
Segundo levantamento feito pela polícia, José Flávio é reincidente em agressão a namoradas. Uma outra estudante, na época com 24 anos, o denunciou, em 2018, pelo mesmo crime.
O apartamento onde ocorreu a agressão fica na Savassi. Gabriela e José Flávio namoravam há dois anos. O relacionamento sempre foi conturbado e esta não foi a primeira vez que ela tinha sido vítima de maus tratos, mas sim a quarta vez.
As agressões anteriores, segundo ela, com queixas registradas na Polícia Civil, ocorreram em 12 de setembro de 2020, em 2 de janeiro deste ano e a terceira em 7 de abril. “Essa foi a última vez que isso aconteceu, pois não quero vê-lo nunca mais”, disse.
A vítima contou aos policiais que estava afastada do namorado, mas que ao decidir reatar, tinha esperança de que não houvesse mais agressões. Dia 23, ela chegou ao apartamento do ex-namorado por volta de 20h, e que ele a deixou lá, e saiu para passear com seu cachorro.
"Ele estava, antes, no computador, e deixou o Whatsapp aberto. Resolvi dar uma olhada e acabei descobrindo que ele estava me traindo. Havia recados de uma mulher que o tratava como namorado”, revelou.
Quando José Flávio retornou, segundo ela, percebeu que a namorada havia lido as mensagens no computador. Ainda conforme contou Gabriela, ele então passou a agredi-la com socos, puxões de cabelo, enforcamento e teria batido com a cabeça dela na cama e na parede.
Ao ser jogada na cama, Gabriela disse que passou a gritar por socorro. Foi quando vizinhos que escutaram foram até a porta do apartamento e começaram a gritar para que José Flávio abrisse e que iriam chamar a polícia.
Uma vizinha, que compareceu à polícia como testemunha, contou que estava tomando banho e que aos escutar os gritos de socorro, saiu do banho e chamou o filho para irem em socorro da mulher que pedia ajuda.
Quando chegaram ao apartamento, encontraram a porta aberta, com a maçaneta caída no chão e José Flávio estava trancado no quarto com a mulher, que eles, ainda não sabiam quem era.
Gabriela conseguiu, então, sair do quarto e foi levada, com ajuda dos vizinhos, para a base da polícia. O agressor permaneceu no apartamento e acabou preso. A vítima foi levada ao IML, onde fez exames, pois tinha marcas de agressão na cabeça, em especial no olho esquerdo, além de rosto, pescoço, braços e orelha esquerda.
O caso foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Mulher. José Flávio, depois de prestar depoimento, pagou fiança de R$ 5 mil e saiu em liberdade, apesar da prisão ter sido em flagrante.
Reincidência
Segundo levantamento feito pela polícia, José Flávio é reincidente em agressão a namoradas. Uma outra estudante, na época com 24 anos, o denunciou, em 2018, pelo mesmo crime.