O
incêndio na área de preservação ambiental permanente do Pico da Ibituruna
, em Governador Valadares, na Região do Rio Doce, continua consumindo as pastagens e a vegetação em locais de difícil acesso. Militares do Corpo de Bombeiros e brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) estão combatendo o incêndio, que começou na terça-feira (28/9) e já consumiu mais de 400 hectares.
O incêndio ainda não foi controlado e os trabalhos foram interrompidos. Os bombeiros e brigadistas conseguiram evitar que a chamas fizessem uma curva, saindo da parte frontal da montanha. Os trabalhos serão retomados na manhã de quinta-feira (30/9). "Nós vamos retomar os trabalhos por volta de 5h. Mas já conseguimos êxito, evitando que o fogo chegasse às antenas de telecomunicações no pico e passasse para a parte de trás da montanha", disse o Capitão Viana, dos Bombeiros.
A Prefeitura Municipal de Governador Valadares, que recentemente criou uma brigada de combate a incêndios florestais, informou que mais de 50 pessoas estão na operação de combate ao fogo na montanha. São 35 militares do Corpo de Bombeiros, 10 brigadistas do IEF e voluntários.
O helicóptero Pegasus, da Base Aérea Regional da Polícia Militar, e dois aviões da Previncêndio, que vieram de Belo Horizonte, estão na operação, lançando água sobre as chamas. Nas partes baixas, no sopé da Ibituruna, bombeiros e brigadistas atuam com abafadores e bombas costais, aspergindo água nos focos de incêndio.
O helicóptero Pegasus, da Base Aérea Regional da Polícia Militar, e dois aviões da Previncêndio, que vieram de Belo Horizonte, estão na operação, lançando água sobre as chamas. Nas partes baixas, no sopé da Ibituruna, bombeiros e brigadistas atuam com abafadores e bombas costais, aspergindo água nos focos de incêndio.
“Estão sendo utilizados dois Air Tractor, contratado pelo Previncêndio, que estão lançando água para resfriar a área. Equipes da prefeitura estão apoiando as ações do combate e ainda disponibilizaram caminhão pipa para abastecer as aeronaves e fornecer água na base de apoio”, informou a prefeitura.
Incêndio pode ter sido criminoso
Enquanto os militares trabalham para combater o incêndio, a Polícia Civil apura a autoria da ação criminosa que resultou no incêndio. A perícia criminal foi requisitada pela delegada de polícia responsável pelo inquérito policial para identificar, recolher vestígios e registrar os danos causados no Pico do Ibituruna em virtude do incêndio, que pode ter criminoso, segundo a polícia.