Jornal Estado de Minas

APÓS 150 MIL LITROS DE ÁGUA

Incêndio é controlado, mas Pico da Ibituruna ainda não está seguro

incêndio florestal no Pico da Ibituruna foi controlado nesta quinta-feira (30/9) pelas equipes de trabalho que atuam na área do pico, com destaque para o Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar de Minas Gerais. A prefeitura de Governador Valadares, no entanto, reforça que as visitações estão suspensas porque o local ainda não é seguro.




 
“Estamos tendo altas temperaturas e o mato muito seco é uma situação de risco. E não pode haver o risco das regressões”, afirmou o major Luciano Barbosa, comandante do Corpo de Bombeiros em Governador Valadares. Durante dois dias, bombeiros e policiais, com apoio de brigadistas e moradores da área do pico, trabalharam no combate ao incêndio.
 
Nesta manhã, o prefeito da cidade, André Merlo, juntamente com autoridades do Corpo de Bombeiro, Polícia Militar, IEF e secretarias municipais, conferiram de perto a situação e certificaram que todos os focos de incêndio haviam sido extintos, mas a situação ainda exige monitoramento dos órgãos responsáveis, devido à alta temperatura e o vento, que podem trazer riscos.
 
Portanto, o Pico da Ibituruna ainda não está seguro. O prefeito André Merlo disse que é importante que todos tenham ciência de que a visitação ainda não pode ser realizada. Nesta sexta-feira (1º/10), as equipes vão acompanhar a situação para proteção de toda a área de proteção ambiental permanente onde se localiza o pico.




 

Tristeza 

 
Natural de Governador Valadares, o major Luciano Barbosa lamentou a destruição dos mais de 750 hectares de vegetação no Pico do Ibituruna. Assim como todos os moradores da cidade, o comandante entende que a Ibituruna é um patrimônio natural de todos os valadarenses e a ação do fogo causou tristeza, não só a ele, mas a todos aqueles que atuaram na extinção do fogo, e também aos moradores.
 
Para extinguir os focos de incêndio, mais de 60 pessoas trabalharam na área do pico. Foram usados cerca de 150 mil litros de água, que foram transportadas pelo Helicóptero Pégasus e por dois aviões do Instituto Estadual de Florestas.

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