A transmissão do novo coronavírus sofreu leve aumento nesta quinta-feira (30/9) em Belo Horizonte, o suficiente para que o indicador retorne ao estágio de alerta da escala de risco. Ao mesmo tempo, as taxas de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria também cresceram, muito pela diminuição de vagas destinadas a pacientes com COVID-19 na cidade.
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No período de 24 horas, Minas registrou 81 mortes por COVID-19COVID-19: ritmo desafia meta da vacinação em MGcoronavirusbhFiocruz: BH tem 'sinal forte de crescimento' de casos respiratórios gravesNo patamar atual, cada infectado pelo vírus passa a doença, em média, para exatamente outra pessoa.
Com o avanço da vacinação e o controle da pandemia, hospitais da cidade começam a desmobilizar leitos destinados a pacientes com COVID-19. Esse movimento resultou em um aumento das taxas de uso da terapia intensiva e das enfermarias nesta quinta.
No caso das UTIs, o percentual cresceu de 43,6% para 45,3%, após o corte de 10 vagas no SUS-BH. Agora, a capital mineira conta com 222 leitos para pacientes com sintomas graves da enfermidade.
Quanto aos leitos clínicos, a taxa aumentou de 32,6% para 33,8%. São 20 camas a menos que no boletim anterior, todas cortadas de hospitais públicos de BH: de 971 para 951.
Casos e mortes
BH registrou mais cinco mortes ligadas à COVID-19 nesta quinta. Agora, a cidade soma 6.740 óbitos desde o início da crise sanitária, 209 neste mês de setembro.O total de casos cresceu em 549: de 283.045 para 283.594. Além daqueles que não resistiram, BH computa 2.001 pacientes ainda em acompanhamento e 274.853 recuperados.
Vacinação
BH registrou mais 27.950 aplicações de vacinas contra a doença nesta quinta: 18.297 de primeira dose, 8.101 de segunda e 1.552 de reforço.
Agora, a capital mineira registra 1.968.865 pessoas imunizadas com a dose inicial, 1.248.467 com a segunda, 59.262 com a Janssen e 33.466 de reforço.
O boletim da prefeitura destaca que 78,2% do público-alvo da campanha se protegeu com ao menos uma dose. Ao mesmo tempo, 50,4% completaram o esquema vacinal.
Esses porcentuais são inferiores ao balanço anterior, que registrava, respectivamente, 82,6% e 53,4%. “Os dados são dinâmicos, diariamente qualificados e, por essa razão, podem sofrer alterações”, esclarece a PBH.
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