O que para maioria das pessoas pode representar o desejo de independência, para outras pode simbolizar um cenário de preocupação e incertezas. Chegar aos 18 anos é um desafio para grande parte dos jovens que vivem em casas de acolhimento.
Visando buscar alternativas que ofereçam suporte a jovens que não podem mais permanecer nas casas, Araxá, no Alto Paranaíba, está estudando a possibilidade de criar um espaço que atenda este tipo de público e os dê o auxílio necessário nos primeiros três anos da maioridade.
Para estabelecer um modelo de projeto para a cidade, a presidente da Fundação da Criança e do Adolescente de Araxá (FCAA), Taciana Almeida, visitou em Belo Horizonte, as Repúblicas de Proteção Social - que são modelos no serviço de acolhimento nessas situações.
A presidente da FCAA detalha que as instituições prestam um serviço administrado pela gestão municipal da capital mineira, por meio de parcerias com Organizações da Sociedade Civil (OSCs). A prefeitura oferta a moradia, alimentação e apoio.
“A orientação para estudar a viabilidade desse tipo de residência partiu da Promotoria da Infância e Juventude de Araxá. E ao fazer essa busca por repúblicas que têm essa função social, percebemos que em Minas Gerais há apenas duas funcionando, que atendem em Belo Horizonte”, ressalta.
Ainda de acordo com Taciana, as unidades são destinadas a atender jovens com idade acima de 18 anos que foram abandonados por famílias ou que têm vínculos fragilizados - em situação de vulnerabilidade social e sem condições de moradia.
Os acolhidos podem permanecer na residência até completarem 21 anos, tendo assim, mais tempo para garantirem autonomia e gerirem suas próprias vidas.
Segundo Taciana, para o projeto existem outras demandas específicas. Alguns adolescentes têm algum tipo de transtorno, o que pode ser uma dificuldade a mais durante a maioridade.
“A partir dessa visita, verificamos em conjunto com a Rede de Proteção a possibilidade de montar um projeto ou ação dentro da realidade de Araxá, e discutir junto à administração municipal a melhor forma de viabilizar a implantação: por meio de uma república ou de uma residência inclusiva. Assim que o prefeito Robson Magela (Cidadania) soube dessa proposta, ele já sinalizou positivamente ao projeto”, adianta Taciana.
É muito preocupante saber que após os 18 anos eles não têm para onde ir. E o único lugar que não queremos que eles vão é para a rua”, salientou o prefeito.
Visando buscar alternativas que ofereçam suporte a jovens que não podem mais permanecer nas casas, Araxá, no Alto Paranaíba, está estudando a possibilidade de criar um espaço que atenda este tipo de público e os dê o auxílio necessário nos primeiros três anos da maioridade.
Para estabelecer um modelo de projeto para a cidade, a presidente da Fundação da Criança e do Adolescente de Araxá (FCAA), Taciana Almeida, visitou em Belo Horizonte, as Repúblicas de Proteção Social - que são modelos no serviço de acolhimento nessas situações.
Como as instituições funcionam?
A presidente da FCAA detalha que as instituições prestam um serviço administrado pela gestão municipal da capital mineira, por meio de parcerias com Organizações da Sociedade Civil (OSCs). A prefeitura oferta a moradia, alimentação e apoio.
“A orientação para estudar a viabilidade desse tipo de residência partiu da Promotoria da Infância e Juventude de Araxá. E ao fazer essa busca por repúblicas que têm essa função social, percebemos que em Minas Gerais há apenas duas funcionando, que atendem em Belo Horizonte”, ressalta.
Ainda de acordo com Taciana, as unidades são destinadas a atender jovens com idade acima de 18 anos que foram abandonados por famílias ou que têm vínculos fragilizados - em situação de vulnerabilidade social e sem condições de moradia.
Os acolhidos podem permanecer na residência até completarem 21 anos, tendo assim, mais tempo para garantirem autonomia e gerirem suas próprias vidas.
Proposta para Araxá
Segundo Taciana, para o projeto existem outras demandas específicas. Alguns adolescentes têm algum tipo de transtorno, o que pode ser uma dificuldade a mais durante a maioridade.
“A partir dessa visita, verificamos em conjunto com a Rede de Proteção a possibilidade de montar um projeto ou ação dentro da realidade de Araxá, e discutir junto à administração municipal a melhor forma de viabilizar a implantação: por meio de uma república ou de uma residência inclusiva. Assim que o prefeito Robson Magela (Cidadania) soube dessa proposta, ele já sinalizou positivamente ao projeto”, adianta Taciana.
É muito preocupante saber que após os 18 anos eles não têm para onde ir. E o único lugar que não queremos que eles vão é para a rua”, salientou o prefeito.