A transmissão do novo coronavírus aumentou pela segunda vez consecutiva em Belo Horizonte nesta sexta (1º/10), informa o boletim epidemiológico e assistencial. Por outro lado, a ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 recuou.
No caso do RT, a taxa aumentou de 1 para 1,01. Portanto, a estatística permanece na zona de alerta da escala de risco pelo segundo balanço em sequência. Onze dos últimos 13 boletins registraram a transmissão nessa condição, no nível amarelo.
No patamar atual, cada 100 diagnósticos da doença em BH resultam, em média, em mais 101 pessoas infectadas pelo Sars-Cov-2.
Na mesma toada, a taxa de ocupação das enfermarias para pacientes com a doença, na soma entre os hospitais públicos e privados, subiu: de 33,8% para 34,4%, em comparação ao informe dessa quinta (30/9).
No entanto, a situação dos leitos clínicos ainda é controlada, já que a taxa está abaixo dos 50%.
Também na zona menos grave, o percentual de uso da terapia intensiva caiu na capital mineira: de 45,3% para 44,9%. O indicador vinha de três altas seguidas.
Casos e mortes
Quanto ao total de casos, o dado cresceu em 221. São 283.815 agora: 1.919 pessoas em acompanhamento e 275.150 recuperadas, além daquelas que não resistiram aos impactos do coronavírus.
Vacinação
BH registrou hoje mais 22.688
aplicações de vacinas contra a doença
: 251 de primeira dose, 21.285 de segunda, cinco únicas (da Janssen) e 1.147 de reforço.
Agora, a capital mineira possui 1.968.116 pessoas imunizadas com a primeira vacina, 1.269.752 com a segunda, 59.267 com a Janssen e 34.613 de reforço.
O boletim da prefeitura destaca que 78,1% do público-alvo da campanha se protegeu com ao menos uma vacina. Ao mesmo tempo, 51,2% completaram o esquema vacinal.
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