Jornal Estado de Minas

DEPOIMENTO DO MOTORISTA

Poça d'água teria causado acidente de ônibus que matou 4 pessoas em Minas

Uma poça d'água pode ter sido a causa do acidente de ônibus que matou três mulheres e um bebê de 1 ano e 1 mês. O veículo caiu de uma ribanceira de aproximadamente 250 metros às margens da BR-116, em Leopoldina, na Zona da Mata, e levava 46 adultos e seis crianças. Conforme a Polícia Civil, entre as vítimas fatais estão um bebê de apenas 1 ano e 1 mês e três mulheres – sendo que duas delas têm 48 e 65 anos.





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Conforme a assessoria de comunicação da Viação Gontijo, o motorista prestou depoimento à polícia. Segundo ele, como chovia muito na Serra da Vileta, o veículo 'perdeu a aderência ao solo e saiu da pista' logo após atingir uma poça d'água.

Apesar dessa versão, as causas do acidente – que aconteceu na noite de sábado (2/10) – ainda serão investigadas pela perícia criminal da Polícia Civil, que, inclusive, já coletou várias informações técnicas no local.

Inicialmente, as autoridades mineiras informaram que oito pessoas haviam morrido, mas a informação foi retificada, na tarde desse domingo (3/10), para quatro óbitos.

Ainda conforme a Polícia Civil, os passageiros mortos foram submetidos a exames de necropsia, apontando que os óbitos decorreram de politraumatismo contuso.



A reportagem também apurou na noite de domingo (3/10) que 42 passageiros já haviam sido liberados. Outros seis ainda permaneceram nos hospitais, mas sem quadros graves. Ao todo, o ônibus de turismo levava 52 passageiros.

Em comunicado encaminhado à reportagem, a Viação Gontijo disse que 'enviou imediatamente para o local (do acidente) gerentes de Belo Horizonte para acompanharem os passageiros em hospitais, onde o estado de cada um foi checado'.

Além disso, a empresa também afirma que toda assistência está sendo dada aos familiares e sobreviventes. Em nota, a empresa diz que os passageiros que tiveram liberação médica foram conduzidos 'para local onde podiam tomar banho, descansar, além de receberem alimentação'. A empresa também reforça que cuidou do acompanhamento às famílias na liberação dos corpos junto às autoridades.

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