A sensação de alívio ao tomar a primeira dose da vacina foi compartilhada, nesta terça-feira (5/10), com os adolescentes de 15 anos sem comorbidade. “Foi bom demais! Não tive medo. Confio na vacina”, comemorou Tomás Moreira após receber o imunizante da Pfizer no drive-thru do Corpo de Bombeiros, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
LEIA TAMBÉM: BH vacina adultos de 42 anos com a 2ª dose amanhã
LEIA TAMBÉM: BH vacina adultos de 42 anos com a 2ª dose amanhã
O jovem é um dos exemplos de adolescentes que precisaram ficar em casa até para estudar. Sua preocupação principal é a avó de 90 anos, que vive no mesmo ambiente.
“Fiquei muito em casa, não saí para praticamente nada”, lembra. “A gente não está totalmente imunizado, mas ficamos um pouco mais tranquilos em ir à aula, fazer atividades presenciais, praticar esporte.”
“Fiquei muito em casa, não saí para praticamente nada”, lembra. “A gente não está totalmente imunizado, mas ficamos um pouco mais tranquilos em ir à aula, fazer atividades presenciais, praticar esporte.”
‘Melhor decisão’
Na mesma fila de vacinação estava João Pedro Guimarães Massote, que foi acompanhado da mãe, Valéria Oliveira.
O garoto que teve a sorte de ter pais profissionais da saúde esteve preparado para aquele momento. “Acho que foi a melhor decisão. Estava ansiosa, na hora que chegou o momento dele não tivemos dúvida. Tomar a vacina é para a proteção dele e dos colegas também”, disse Valéria.
O garoto que teve a sorte de ter pais profissionais da saúde esteve preparado para aquele momento. “Acho que foi a melhor decisão. Estava ansiosa, na hora que chegou o momento dele não tivemos dúvida. Tomar a vacina é para a proteção dele e dos colegas também”, disse Valéria.
Em sua casa só está faltando a filha caçula, que tem menos de 12 anos – ainda não autorizada no Brasil. “Foi tranquilo porque ele já estava preparado pra isso. Lá em casa todo mundo está com a vacinação completa na família. Sou médica e meu marido também, então vacinamos bem cedinho”, explicou Valéria.
‘Nem acreditei’
Depois de um ano e oito meses de pandemia no Brasil, os mais novos – e menos acometidos – tiveram que esperar com muita ansiedade para este dia e, quando chegou, foi difícil segurar a emoção. “Nem acreditei que estava acontecendo”, descreve a adolescente Ana Rosa Mendes sobre a sensação de se vacinar.
“Foi muito emocionante depois de todo esse tempo dentro de casa. É angustiante saber que tem uma doença que não tinha cura”, disse. Em casa, o que manda é a conscientização e exemplo: os pais já garantiram a segunda dose e espalham a fé de dias melhores.
“Acho que quando todo mundo estiver vacinado, vamos começar a tirar a máscara, a gente vai se sentir mais seguro de andar nas ruas, até na escola o recreio vai voltar a ser divertido e vamos ter oportunidade de voltar a conhecer gente nova”, pressupõe Ana Rosa.
‘Vai melhorar’
Vacina é sinal de proteção e, com certeza, esperança de dias melhores em que a pandemia não seja mais impedimento para a liberdade de tanta gente. É o que acredita a estudante Débora Soares Muzzi.
“Durante a pandemia, o que mais me afetou foi a falta de contato com as pessoas, principalmente na escola. Faz muita falta”, lamentou a adolescente.
“Tomar a vacina foi muito bom. Eu fiquei bem feliz porque dá um certo alívio. A gente começa a achar que as coisas estão voltando ao normal e, mesmo com os cuidados, eu acho que ao longo do tempo tudo vai começar a ficar melhor porque todo mundo estará vacinado.”
“Tomar a vacina foi muito bom. Eu fiquei bem feliz porque dá um certo alívio. A gente começa a achar que as coisas estão voltando ao normal e, mesmo com os cuidados, eu acho que ao longo do tempo tudo vai começar a ficar melhor porque todo mundo estará vacinado.”
*Estagiária sob supervisão do editor Álvaro Duarte
Leia mais sobre a COVID-19
Confira outras informações relevantes sobre a pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2 no Brasil e no mundo. Textos, infográficos e vídeos falam sobre sintomas, prevenção, pesquisa e vacinação.
- Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil e suas diferenças
- Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
- Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
- Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
- Os protocolos para a volta às aulas em BH
- Pandemia, endemia, epidemia ou surto: entenda a diferença
- Quais os sintomas do coronavírus?
Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns
Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.