Vereadores e a Prefeitura de Belo Horizonte discutem a elaboração de um Projeto de Lei para criar cartões de ônibus sociais para a população em vulnerabilidade social, a partir de uma tarifa zero. Estudantes, que hoje têm direito ao meio-passe, também entrariam na proposta.
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Inicialmente, esse montante iria para compra de passagens para servidores do Executivo municipal. Mas, a ideia das partes é que ele seja redirecionado à população com dificuldades financeiras ainda maiores diante dos reflexos da pandemia da COVID-19.
“Tivemos uma reunião importantíssima, envolvendo secretários da prefeitura e vereadores. O que seria essa antecipação de passagens em seis anos (para os servidores), iria para quem precisa. Medida essencial para as pessoas se locomoverem pela cidade, buscarem emprego e acessarem cultura e lazer em um momento de retomada da economia”, explica a vereadora Bella Gonçalves (Psol), uma das que marcaram presença na reunião.
Ainda não está claro se a política pública seria fixa ou temporária, somente enquanto a população ainda enfrenta os reflexos da pandemia.
Integrantes da reunião
Além de Bella Gonçalves, os vereadores Iza Lourença (Psol), Macaé Evaristo, Gabriel Azevedo (sem partido) e Léo Burguês de Castro (PSL), esse último líder do governo na Câmara, participaram da reunião nesta sexta.
Pela prefeitura, marcaram presença o presidente da Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Diogo Prosdocimi; a secretária de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Maíra Colares; e o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, André Reis.