A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) retoma, nesta quarta (13/10), suas aulas presenciais depois de 574 dias. Apesar disso, a UFMG vai continua com atividades remotas, portanto haverá expediente híbrido nessas primeiras semanas.
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Além disso, a universidade incentiva o uso das escadas em vez dos elevadores quando possível. Nas entradas e saídas dos campi, a orientação é para que haja “registro de nome e telefone para a população em geral para garantir a rastreabilidade”, ressalta o plano de retomada da UFMG.
No interior dos prédios, o documento destaca a necessidade de marcações nos pisos, sobretudo para estabelecer “mão e contramão” para o fluxo de pessoas.
Os bebedouros continuam interditados, com necessidade de coleta da água por meio de copo ou garrafa, informa a UFMG.
Dentro das salas, a orientação é para manter as janelas abertas e portas abertas, sempre evitando o acionamento do ar-condicionado.
Em caso de suspeita de COVID-19, a UFMG se compromete a fazer um monitoramento com realização do teste de RT-PCR (padrão-ouro da OMS), rastreamento dos contatos daquela pessoa e maior cuidado com aqueles com alguma comorbidade da COVID-19. Tudo para evitar potenciais surtos.
A UFMG estava sem aulas presenciais desde 18 de março do ano passado, quando a universidade suspendeu as aulas presenciais por conta da COVID-19. Foram quase 19 meses com as salas fechadas.
Critérios
Para definir a retomada das aulas presenciais, a UFMG adotou quatro critérios principais:
- Situação em Minas Gerais (onda do Programa Minas Consciente)
- Situação na cidade (onda ou nível de alerta da cidade onde as aulas vão acontecer)
- Taxa de incidência de casos na cidade (Total de novos casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias)
- Tendência da incidência na cidade (variação do indicador anterior nos últimos sete dias)
O ensino presencial só será integrado quando todos esses quatro parâmetros estiverem completamente controlados.
Doutorando opina
Para Felipe Resende Oliveira de Souza, 28, doutorando em um projeto de biologia celular sobre o novo coronavírus, o retorno às aulas presenciais precisa ser "bem gradativo".
"Notei um movimento maior, mas não está nem perto da ocupação de 40%. Ainda têm poucas pessoas. Acho que precisa ser bem gradativo mesmo, porque a universidade reúne um número de pessoas num espaço relativamente pequeno: salas de aula e laboratórios. As universidades têm que ser os últimos lugares a voltar", diz Felipe.