O governo de Minas deve receber ao menos 400 mil doses da vacina AstraZeneca a partir desta segunda-feira (18/10), mais do que o suficiente para sanar o déficit total de 118 mil doses do produto registrado em diversas cidades mineiras desde meados de setembro. A previsão é do Secretário de Estado de Saúde (SES-MG), Fábio Baccheretti.
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Governo de Minas libera ocupação total de salas de aulaContagem: 2ª dose da AstraZeneca voltará a ser aplicada na quarta-feiraApós uma semana, Uberaba retoma aplicação da 2ª dose de AstraZenecaMoradores de Esmeraldas esperam dose de AstraZeneca pra completar vacinaçãoCOVID-19: Minas tem 61% dos municípios sem mortes e UTIs com sobra de vagasMG: secretário libera Natal em família, mas alerta: 'O risco existe'COVID: média diária de novos casos na semana tem queda em 12 regiões de MG"Conversei hoje com o (Secretário Executivo do Ministério da Saúde) Rodrigo Cruz e ele explicou que o governo federal espera receber amanhã 4 milhões de doses Astrazenca, ou seja, cerca de 400 mil para Minas Gerais. Na semana que vem, mais 300 mil. É suficiente para suprir a necessidade que temos de Astrazeneca", afirmou Baccheretti.
Diversas cidades mineiras, sobretudo na Grande BH, registram falta do imunizante. É o caso de Contagem, Santa Luzia, Itaguara, Capim Branco e Esmeraldas.
Segundo o dirigente, a suspensão parcial da campanha nesses municípios se deve ao fato de que as autoridades utilizaram as unidades destinadas à segunda dose para ampliar o público atendido.
Remessas paradas
Na ocasião, o secretário aproveitou para fazer um apelo às prefeituras, para que elas busquem as doses de Pfizer paradas nas Unidades Regionais de Saúde (URS).
O gestor estima que haja entre 1,5 milhão e 2 milhões de unidades paradas, à espera dos municípios. Ele reforçou que todos estão liberados para destinar essas vacinas à aplicação da terceira dose ou à proteção dos adolescentes. Conforme Baccheretti, não há necessidade de reservar uma parte do lote para completar de esquema vacinal dos adultos que já receberam uma dose de Pfizer.
"Temos vacinas suficientes para reforço de idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde, e para vacinar adolescentes", argumentou.