As perspectivas do secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, são otimistas para o Natal e demais celebrações deste fim de ano.
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Ele estima que, até o final de 2021, entre 70% e 80% da população brasileira já estará com o esquema vacinal completo. Com isso, o país deve, finalmente, atingir a tão esperada imunidade de rebanho.
O gestor, contudo, pediu cautela e reforçou a necessidade de manutenção dos protocolos sanitários de prevenção à COVID-19 nas celebrações.
"Vamos diminuir os riscos. Se formos fazer um encontro familiar, vamos buscar locais abertos, arejados. Se temos alguém da família com comorbidades ou idosos, vamos evitar que eles fiquem em lugares fechados, sem máscara, evitar também o compartilhamento de talheres e copos. Nós temos que pensar, agora, em diminuir os riscos. O risco existe. Vai ser menor em dezembro, mas ele ainda vai existir", ponderou Baccheretti.
Infectologistas assumem um tom mais conservador ao abordar a questão. O infectologista Carlos Starling é um deles. Para o membro do Comitê Municipal de Enfrentamento à COVID-19, os almoços e jantares típicos do Natal e do Reveillon ainda são desaconselháveis.
"Eu não recomendaria às pessoas qualquer aglomeração nos próximos três ou quatro meses. Tenho atendido famílias inteiras infectadas porque resolveram fazer um jantar de aniversário para 10, 12 pessoas. A situação epidemiológica é um pouco mais confortável em relação ao que nós vivemos em abril e março, que foi um caos. Mas o cenário ainda é preocupante", disse o médico em entrevista ao Estado de Minas.
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