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Estado de Minas CONCESSÃO

Rodoviária de BH será concedida ao setor privado até março de 2022

A informação foi divulgada na última audiência pública do projeto de concessão da Rodoviária de BH e de outras 17 estações de transferência


14/10/2021 16:09 - atualizado 14/10/2021 16:56

Movimento na rodoviária de BH
Rodoviária de BH e outros 17 terminais de transporte público devem ser concedidos à iniciativa privada em 2022 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Na manhã de quarta-feira (13/10), a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) realizou a segunda e última audiência pública do projeto de concessão do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip), a Rodoviária de BH, e de cinco terminais e 17 estações do Sistema Move Metropolitano.


Com baixa adesão popular, a audiência presencial, que poderia ter duração de três horas, se estendeu somente por 40 minutos. No microfone aberto, foram ouvidos o advogado Sílvio Tiago de Melo e Junior Silva, representante do Movimento Nacional de Defesa do Transporte Público de Qualidade. 

Projeto de concessão 


De acordo com a chefe da Unidade de Parceria Público Privada (PPP) da Seinfra e do Núcleo de Estruturação de Projetos, Fernanda Alen, a previsão é de que o edital para a concessão seja publicado ainda este ano, em dezembro. 

Ela afirma que, se tudo correr no prazo, a sessão de licitação deve ocorrer em fevereiro e o contrato assinado em março de 2022. 

“A concessão está sendo feita com o apoio das empresas de ônibus que acham, realmente, que a devolução dos terminais metropolitanos é a melhor solução para o transporte coletivo”, afirma o subsecretário de Transportes e Mobilidade da Seinfra, Gabriel Fajardo. 

A queda da demanda do transporte coletivo na capital mineira. O transporte coletivo sob demanda e a reformulação dos contratos com empresas de onibus. Na foto, estação do Move na avenida Paraná.
Terminais e estações metropolitanas também fazem parte do projeto de concessão, que durará 30 anos (foto: Marcos Viera/EM/D.A Press)


O projeto repassa à iniciativa privada responsabilidades com a manutenção dos locais, que devem ser realizadas em até seis meses após a assinatura do contrato. A  melhoria dos banheiros e fraldários, a revitalização e atualização da sinalização e a melhoria do sistema de iluminação são exigências previstas no documento, além da revisão dos sistemas de escadas rolantes, esteiras e elevadores, correções prediais e a instalação e manutenção da Internet Wi-Fi gratuita nos locais. 

O texto também prevê, a curto prazo, a recuperação estrutural dos terminais, um novo projeto de paisagismo, prevenção de combate à incêndio e um projeto de arquitetura completo.

Estima-se que, ao longo dos 30 anos de concessão, sejam investidos R$ 116 milhões pelo futuro operador e 2.800 novos empregos gerados. No total, aproximadamente 50 milhões de passageiros serão impactados anualmente. 

De acordo com cálculos da Seinfra, a concessão pode gerar uma arrecadação de R$ 17,5 milhões em impostos. 
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.  
 


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