"Parabéns população de Belo Horizonte. Somos a referência nacional na gestão da pandemia para o Imperial College de Londres. Se todas as 14 capitais do estudo tivessem a mesma taxa de mortalidade de BH, 328 mil mortes teriam sido evitadas", escreveu o prefeito da capital mineira em seu perfil no Twitter.
Conforme o estudo, o alívio de 55% no número de vítimas para os 602.099 óbitos já alcançados nesta sexta-feira (15/10), foi calculado com base na sobrevivência hospitalar ao vírus na capital mineira.
Ainda de acordo com o trabalho científico, entre as 14 capitais brasileiras estudadas (veja a tabela), entre 20 de janeiro de 2020 e 26 de julho de 2021, Belo Horizonte é a que teve o menor percentual de mortes, com 7.842 (18%) óbitos entre os 43.763 pacientes internados.
Mortalidade hospitalar da COVID-19 nas capitais brasileiras
(foto: Imperial College)
O trabalho é intitulado "Fatores que conduzem a grandes flutuações espaciais e temporais nas taxas de letalidade do COVID-19 em hospitais brasileiros" e é assinado por especialistas ligados a instituições brasileiras, inglesas, norte-americanas, espanholas, belgas e dinamarquesas.
Novo decreto
Ainda nesta sexta-feira, a Prefeitura de Belo Horizonte publicou um novo decreto que libera bares, restaurantes e o comércio de alimentos em geral sem restrições de horário. Outra medida de flexibilização no combate à COVID-19 é a permissão aos torcedores em estádios para que apresentem apenas o comprovante da segunda dose de vacina contra o coronavírus ou da dose única no momento de assistirem aos jogos. A regra vale também para a participação do público em eventos sociais e shows ao vivo.
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