Um caso amoroso, tráfico de drogas ou um golpe descoberto. Essas são as três hipóteses de investigação da Delegacia de Homicídio de Betim, na Grande BH, para tentar prender o autor do assassinato do tatuador Marlon Felipe Emídio Trindade Silva, de 18 anos, morto com sete tiros na noite dessa sexta-feira (15/10), em seu estúdio, na Rua Porongaba, Bairro Vista Alegre.
Segundo a atendente, o jovem faziam uma tatuagem em um cliente no momento do crime. “Dei uma parada para fazer um lanche e o cliente e o Marlon se sentaram no sofá para conversar, quando bateram à porta do estúdio. Fui atender e era um homem, numa motocicleta vermelha, que foi logo perguntando: 'Preciso ver se tem alguém aí'", relata a testemunha.
Ela conta que o homem desceu da moto e foi entrando no estúdio, indo em direção a Marlon, com uma arma na mão. Nesse instante, o cliente se afastou e o homem disse ao tatuador: “Você gosta de fazer hora com a cara dos outros".
Assim que terminou a frase, o homem efetuou o primeiro disparo, segundo a testemunha, que saiu correndo para a rua e chamou a PM.
A segunda testemunha, o cliente que fazia tatuagem, permaneceu dentro do estabelecimento durante todo o tempo. Ele contou que o agressor efetuou mais seis disparos, com Marlon já caído no chão. Disse ainda que virou de costas e, quando voltou a olhar, o homem tinha desaparecido. Ele escutou somente o barulho da motocicleta se afastando.
Segundo as duas testemunhas, o autor do crime era um homem pardo, de aproximadamente 1,75m de altura, trajando camisa cinza e calça preta.