Uma jovem de 20 anos se envolveu em um acidente de trânsito na noite passada na Avenida Carlos Luz, no Bairro Aparecida, Região Noroeste de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), além de usar o celular enquanto dirigia, existe a suspeita de que ela tenha consumido bebida alcoólica.
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Ainda de acordo com a polícia, ela apresentava hálito etílico, mas disse não ter bebido. Foi oferecida a oportunidade de fazer o teste do bafômetro, mas ela recusou.
Como ela não tinha a capacidade psicomotora alterada, foi liberada no local do acidente. O carro foi deixado aos cuidados do pai dela. A Polícia Militar informou que foram feitas autuações por conta do acidente. O caso foi encaminhado à Polícia Civil.
Em nota, a Polícia Civil informou que a condutora é habilitada, sem antecedentes, e confirmou informações iniciais repassada pela jovem à PM. "Ela alegou que estava sozinha no veículo enquanto trafegava pela avenida Carlos Luz, quando perdeu o controle da direção ao manusear o telefone celular."
Ainda segundo a nota, a condutora apresentava escoriações nos pés, mas, negou atendimento hospitalar, permanecendo no local até a chegada da Polícia Militar, que constatou que a motorista estava sob a influência de álcool, mas não apresentava capacidade psicomotora alterada.
"Ela recusou-se a fazer o teste de etilômetro, mas, o termo de constatação de alteração da capacidade psicomotora foi realizado pela PM. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi recolhida e encaminhada para a Delegacia de Plantão do Departamento Estadual de Investigação a Crimes de Trânsito (Deictran), no bairro Boa Viagem, na capital."
"Ela recusou-se a fazer o teste de etilômetro, mas, o termo de constatação de alteração da capacidade psicomotora foi realizado pela PM. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi recolhida e encaminhada para a Delegacia de Plantão do Departamento Estadual de Investigação a Crimes de Trânsito (Deictran), no bairro Boa Viagem, na capital."
A Polícia Civil informou que será instaurado processo administrativo, pela Coordenação de Infrações e Controle do Condutor (CICC), do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), a fim de apurar uma possível embriaguez ao volante. Ao final do processo, após respeitado o direito constitucional e contraditório da ampla defesa, a condutora poderá ter seu direito de dirigir suspenso por 12 meses.
"No dia do fato, foi lavrada uma infração pelo policial militar no art. 252, Inc.V - do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) - que proíbe o condutor de dirigir manuseando telefone celular: infração – gravíssima (7 pontos na CNH); penalidade – multa (R$ 293,47). Ela será autuada, administrativamente, por conduzir veículo sob efeito de álcool e será lavrada uma multa no valor de R$2.934,70", explica a PCMG na nota.