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Estado de Minas MISTURA PERIGOSA

Mulher capota carro ao usar celular na Avenida Carlos Luz

Jovem de 20 anos bateu carro em uma árvore e o veículo capotou na avenida. Ela sofreu ferimentos leves


18/10/2021 08:34 - atualizado 18/10/2021 18:41

Avenida Carlos Luz, altura do Bairro Aparecida
Trecho onde o acidente ocorreu na noite passada (foto: Reprodução da internet/Google Maps)
Uma jovem de 20 anos se envolveu em um acidente de trânsito na noite passada na Avenida Carlos Luz, no Bairro Aparecida, Região Noroeste de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), além de usar o celular enquanto dirigia, existe a suspeita de que ela tenha consumido bebida alcoólica. 

O acidente foi pouco antes das 23h. A jovem dirigia um Renault Kwid laranja no sentido bairro, quando saiu da pista e bateu em uma árvore no canteiro central. O carro parou com as rodas para cima depois de capotar duas vezes. 

De acordo com a PM, ela disse que perdeu o controle da direção ao mexer no telefone. O pai da motorista é médico e esteve no local. Ele prestou os primeiros socorros a ela, que teve escoriações nos pés. 

Ainda de acordo com a polícia, ela apresentava hálito etílico, mas disse não ter bebido. Foi oferecida a oportunidade de fazer o teste do bafômetro, mas ela recusou. 

Como ela não tinha a capacidade psicomotora alterada, foi liberada no local do acidente. O carro foi deixado aos cuidados do pai dela. A Polícia Militar informou que foram feitas autuações por conta do acidente. O caso foi encaminhado à Polícia Civil.
 
Em nota, a Polícia Civil informou que a condutora é habilitada, sem antecedentes, e confirmou informações iniciais repassada pela jovem à PM. "Ela alegou que estava sozinha no veículo enquanto trafegava pela avenida Carlos Luz, quando perdeu o controle da direção ao manusear o telefone celular." 

Ainda segundo a nota, a condutora apresentava escoriações nos pés, mas, negou atendimento hospitalar, permanecendo no local até a chegada da Polícia Militar, que constatou que a motorista estava sob a influência de álcool, mas não apresentava capacidade psicomotora alterada.

"Ela recusou-se a fazer o teste de etilômetro, mas, o termo de constatação de alteração da capacidade psicomotora foi realizado pela PM. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi recolhida e encaminhada para a Delegacia de Plantão do Departamento Estadual de Investigação a Crimes de Trânsito (Deictran), no bairro Boa Viagem, na capital."

A Polícia Civil informou que será instaurado processo administrativo, pela Coordenação de Infrações e Controle do Condutor (CICC), do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), a fim de apurar uma possível embriaguez ao volante. Ao final do processo, após respeitado o direito constitucional e contraditório da ampla defesa, a condutora poderá ter seu direito de dirigir suspenso por 12 meses. 

"No dia do fato, foi lavrada uma infração pelo policial militar no art. 252, Inc.V - do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) - que proíbe o condutor de dirigir manuseando telefone celular: infração – gravíssima (7 pontos na CNH); penalidade – multa (R$ 293,47). Ela será autuada, administrativamente, por conduzir veículo sob efeito de álcool e será lavrada uma multa no valor de R$2.934,70", explica a PCMG na nota. 


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