Com o encerramento das atividades do Hospital São Lucas, a Prefeitura de Patos de Minas reestrutura os serviços via Sistema Único de Saúde (SUS). O município do Alto Paranaíba recebe apoio do Estado e da União para reorganização dos fluxos de atendimento.
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Em relação a cirurgias e demandas de exames, a população que necessitar de atendimento dos setores de Tratamento Fora de Domicílio (TFD) e Alta Complexidade deverá dirigir-se à Unidades de Saúde da Família de referência.
Para informações sobre cirurgias ou exames e sobre o transporte intermunicipal para tratamento fora de Patos de Minas, os pedidos serão realizados pelas USF's e os pacientes terão o retorno em até 24 horas, podendo ser requisitado também on-line, por meio do Aprova Digital.
“A mudança aconteceu devido à grande procura nos setores mencionados acima e também à perda de vínculo dos pacientes com suas unidades de atendimento de origem. Com a descentralização e modernização dos pedidos, atenderemos melhor os pacientes e otimizaremos o trabalho dos servidores”, informou a Prefeitura.
Agendamento de consultas
Outro fluxo redirecionado é a forma de agendamento de consultas da Secretaria Municipal de Saúde. Hoje, o agendamento acontece com distribuição de cotas, realizada pelas unidades de saúde da família, sem observar, de forma geral, as prioridades por especialidades e o quantitativo de consultas necessário frente à demanda das equipes e da população.
Já nesta semana, as USF's utilizarão sistema informatizado para lançar as necessidades detalhadas de cada paciente e de suas consultas. Os dados serão encaminhados para a Central de Marcação (criada pela Secretaria de Saúde), onde profissionais reguladores irão avaliar as prioridades, agendando as consultas de acordo com a gravidade dos pacientes e não mais pelo sistema de cotas por equipe.
Hospital São Lucas
Em junho, a diretoria do Hospital São Lucas informou que encerraria as atividades. Segundo a diretoria, 97% dos pacientes da unidade eram atendidos via SUS e a decisão foi forçada por déficit na tabela de pagamentos do sistema, aumento de preços de insumos durante a pandemia e perda do atendimento de hemodiálise da unidade.
“O hospital recebe R$ 478 para manter paciente internado em UTI, mas o custo, por exemplo, no hospital de campanha R$ é de 1,7 mil”, disse à época do anúncio o administrador da unidade, Willian Magalhães.
Em junho, a diretoria do Hospital São Lucas informou que encerraria as atividades. Segundo a diretoria, 97% dos pacientes da unidade eram atendidos via SUS e a decisão foi forçada por déficit na tabela de pagamentos do sistema, aumento de preços de insumos durante a pandemia e perda do atendimento de hemodiálise da unidade.
“O hospital recebe R$ 478 para manter paciente internado em UTI, mas o custo, por exemplo, no hospital de campanha R$ é de 1,7 mil”, disse à época do anúncio o administrador da unidade, Willian Magalhães.