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Estado de Minas MUDANÇAS NA SAÚDE

Sem Hospital São Lucas, atendimentos SUS são remanejados em Patos de Minas

Em junho, Hospital São Lucas decidiu encerrar as atividades, que eram baseadas em atendimentos SUS, o que obrigou a Prefeitura a mudar fluxos na cidade


19/10/2021 13:12 - atualizado 19/10/2021 13:22

fachada da Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas
Casos de obstetrícia de risco passam a ser atendidos pela Santa Casa de Misericórdia (foto: Lélis Félix/Divulgação)
Com o encerramento das atividades do Hospital São Lucas, a Prefeitura de Patos de Minas reestrutura os serviços via Sistema Único de Saúde (SUS). O município do Alto Paranaíba recebe apoio do Estado e da União para reorganização dos fluxos de atendimento.
 
O atendimento relacionado à obstetrícia de risco habitual pelo SUS passa a ser oferecido pela Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas. A unidade já é o pronto atendimento para gestantes de risco habitual e para onde elas serão avaliadas e, quando necessário, encaminhadas a um dos hospitais credenciados pelo município para realização do parto.
 
Os partos e intercorrências obstétricas de alto risco continuam seguindo o fluxo habitual, com atendimento no Hospital Regional Antônio Dias.
 
Em relação a cirurgias e demandas de exames, a população que necessitar de atendimento dos setores de Tratamento Fora de Domicílio (TFD) e Alta Complexidade deverá dirigir-se à Unidades de Saúde da Família de referência.
 
Para informações sobre cirurgias ou exames e sobre o transporte intermunicipal para tratamento fora de Patos de Minas, os pedidos serão realizados pelas USF's e os pacientes terão o retorno em até 24 horas, podendo ser requisitado também on-line, por meio do Aprova Digital.
 
“A mudança aconteceu devido à grande procura nos setores mencionados acima e também à perda de vínculo dos pacientes com suas unidades de atendimento de origem. Com a descentralização e modernização dos pedidos, atenderemos melhor os pacientes e otimizaremos o trabalho dos servidores”, informou a Prefeitura.

Agendamento de consultas
Outro fluxo redirecionado é a forma de agendamento de consultas da Secretaria Municipal de Saúde. Hoje, o agendamento acontece com distribuição de cotas, realizada pelas unidades de saúde da família, sem observar, de forma geral, as prioridades por especialidades e o quantitativo de consultas necessário frente à demanda das equipes e da população. 
 
Já nesta semana, as USF's utilizarão sistema informatizado para lançar as necessidades detalhadas de cada paciente e de suas consultas. Os dados serão encaminhados para a Central de Marcação (criada pela Secretaria de Saúde), onde profissionais reguladores irão avaliar as prioridades, agendando as consultas de acordo com a gravidade dos pacientes e não mais pelo sistema de cotas por equipe.
 
Hospital São Lucas
Em junho, a diretoria do Hospital São Lucas informou que encerraria as atividades. Segundo a diretoria, 97% dos pacientes da unidade eram atendidos via SUS e a decisão foi forçada por déficit na tabela de pagamentos do sistema, aumento de preços de insumos durante a pandemia e perda do atendimento de hemodiálise da unidade.

“O hospital recebe R$ 478 para manter paciente internado em UTI, mas o custo, por exemplo, no hospital de campanha R$ é de 1,7 mil”, disse à época do anúncio o administrador da unidade, Willian Magalhães.


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