Um homem de 44 anos, suspeito de praticar abuso sexual contra a ex-namorada, uma mulher de 28 anos, portadora de esquizofrenia, dentro da casa dela, foi preso pela Polícia Civil de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo informações dos policiais que investigaram o caso, além de praticar o abuso sexual, o suspeito escreveu o próprio nome na barriga da vítima com um canivete e introduziu um objeto contendo droga na vagina da vítima.
Segundo a delegada Nicole Perim Martins, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), de Vespasiano, o mandado de prisão preventiva foi cumprido na última quinta-feira, 10 dias depois de a polícia tomar conhecimento.
O abuso ocorreu em 30 de setembro, quando o homem entrou na casa da ex-namorada, por volta de 22h30. “A vítima estava na cozinha, e o filho dela, de 2 anos, dormindo no quarto. O suspeito tampou a boca da mulher, levou-a para o quarto e manteve relação sexual com ela. Após, ele escreveu o próprio nome na barriga da vítima, falando que era para ela não se esquecer dele jamais.”
Nicole Perim disse ainda que o suspeito teria ameaçado a mulher e o filho, caso acionasse a polícia. “Então, a vítima não buscou ajuda. No dia seguinte, ela tentou extrair o objeto contendo a droga que ele havia introduzido em sua vagina, tirando parte de uma bucha de maconha, mas não conseguiu retirar tudo. Apenas dois dias depois, ela procurou uma vizinha, a quem contou o que havia acontecido e ela acionou a Assistência Social.”
A delegada explica que na segunda-feira seguinte, a vítima foi encaminhada ao hospital e recebeu os cuidados médicos, sendo constatado o abuso sexual. “A vítima relatou que teve relacionamento amoroso com o suspeito e só nos forneceu o primeiro nome do autor e suas características físicas. A partir daí, os investigadores da Deam conseguiram identificar o suspeito. Levado para uma identificação, a vítima confirmou que aquele era o infrator e representamos pela prisão preventiva.”
Ao ser interrogado, segundo a delegada, o homem negou os fatos, mas alegou que faz uso de álcool e drogas todos os dias após o trabalho. “Ele disse que 'fica muito doido', e, às vezes, tem amnésia; e que por isso, poderia sim ter cometido algum ato sexual com a vítima. Mas ele se recusou a fornecer material genético para compatibilidade de DNA.”