O macho de onça pintada Pytu morreu nesta terça-feira (19/10) no Zoológico de Belo Horizonte. O anúncio foi feito pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) e ainda não há causas para a morte do animal, que amanheceu morto.
Segundo a FPMZB, Pytu era um animal jovem e chegou ao Zoológico de BH em 2020, vindo do Zoológico Rogério Ribas Lange, localizado no Refúgio Biológico Bela Vista da Itaipu Binacional/Foz do Iguaçu-PR.
Para verificar sua saúde, foi iniciada uma quarentena no hospital veterinário da instituição, onde foram realizados diversos exames e segundo a fundação "o período ocorreu com tranquilidade e segurança para a saúde de Pytu. Esse é um procedimento padrão, utilizado em todos animais recém-chegados ao Zoológico de BH".
Pytu também passou por tratamentos odontológicos e era monitorado constantemente. Ele apresentou boa adaptação ao ambiente que estava antes de ser transferido para a área de exposição, porém, na última sexta-feira (15/10), apresentou respiração ofegante, com ruído e aparência de dor e cansaço.
"A partir daí, foi mantido na área de manobra para possibilitar maior observação e controle. Foi iniciada a medicação injetável de antibiótico, corticoide e analgésico, mas não houve melhora com os medicamentos", explicou a instituição por meio de nota.
Outra medicação estava programada para esta terça, porém Pytu já amanheceu morto. Ainda não se sabe a causa da morte, mas os primeiros indicativos apontam para um quadro de pneumonia aguda.
"A FPMZB lamenta profundamente essa perda, pois Pytu representava um esforço permanente da Fundação e de muitos parceiros em garantir, com as melhores práticas de bem-estar e manejo, a conservação de espécies brasileiras ameaçadas de extinção" lamentou a fundação, que afirmou também que a equipe já está focada na investigação das possíveis causas.
Outras perdas
Outro animal que se despediu da Fundação foi a fêmea do lagarto monitor. Ela chegou no zoológico em junho de 2015, através de uma entrega voluntária de pessoa física ao Ibama. Nesta quarta-feira (20/10), ela morreu.
De acordo com a FPMZB, diferente de Pytu, o lagarto já estava com idade avançada quando chegou, 18 anos. Atualmente, estava com 24 anos (expectativa de vida na natureza é de 20 anos) e apresentava degenerações esqueléticas.
Na quinta passada, a elefanta Beré, de 46 anos, também morreu no local. Ela era um dos animais mais velhos do local e foi vítima de uma infecção generalizada, resultante de infecções uterina e pulmonar.
*Estagiária sob supervisão