A Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é alvo de mais uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Belo Horizonte (Gaeco), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), e da 11ª Promotoria de Justiça de Contagem.
“(…) materiais ilícitos eram entregues a presos custodiados na referida unidade prisional por roubo, tráfico de drogas e homicídio mediante pagamento de vantagens indevidas a policiais penais”, ressalta trecho de nota enviada pelo Ministério Público do estado.
Serão cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da Vara de Inquéritos Policiais de Contagem, a pedido do MPMG, em Contagem, Igarapé e no município de Franca (SP).
A ação conta com dois promotores de Justiça do estado, um de São Paulo, cinco servidores do Ministério Público e um agente do órgão de São Paulo, 32 policiais militares, cinco de São Paulo e 14 policiais penais mineiros.
A Operação Muralha também conta com o apoio do Gaeco de Franca, do Batalhão de Choque, da Companhia Independente de Policiamento com Cães da PMMG e do Departamento Penitenciário de Minas Gerais.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) informou que participa ativamente da operação deflagrada hoje, por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen). “A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública ressalta o seu compromisso em coibir e combater práticas ilícitas pelos seus servidores e está trabalhando de forma integrada com as demais instituições e forças de segurança para garantir que toda e qualquer irregularidade seja apurada, nos termos da lei”, informou a Sejusp em nota.