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Estado de Minas MINISTÉRIO PÚBLICO

Operação mira corrupção, tráfico e entrada de celulares na Nelson Hungria

Operação Muralha, que investiga as irregularidades na penitenciária, tem cumprimento de mandados em Minas Gerais e São Paulo


21/10/2021 09:58 - atualizado 21/10/2021 12:04

Operação do Ministério Público na Penitenciária Nelson Hungria
Agentes em cumprimento de mandado nesta quinta-feira (foto: MPMG/Divulgação)

A Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é alvo de mais uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Belo Horizonte (Gaeco), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), e da 11ª Promotoria de Justiça de Contagem. 

A Operação Muralha, desencadeada na manhã desta quinta-feira (21/10), investiga a existência de uma organização criminosa que promove corrupção, tráfico de drogas e entrada de celulares no presídio. 

“(…) materiais ilícitos eram entregues a presos custodiados na referida unidade prisional por roubo, tráfico de drogas e homicídio mediante pagamento de vantagens indevidas a policiais penais”, ressalta trecho de nota enviada pelo Ministério Público do estado.

Serão cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da Vara de Inquéritos Policiais de Contagem, a pedido do MPMG, em Contagem, Igarapé e no município de Franca (SP).

A ação conta com dois promotores de Justiça do estado, um de São Paulo, cinco servidores do Ministério Público e um agente do órgão de São Paulo, 32 policiais militares, cinco de São Paulo e 14 policiais penais mineiros. 

A Operação Muralha também conta com o apoio do Gaeco de Franca, do Batalhão de Choque, da Companhia Independente de Policiamento com Cães da PMMG e do Departamento Penitenciário de Minas Gerais.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) informou que participa ativamente da operação deflagrada hoje, por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen). “A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública ressalta o seu compromisso em coibir e combater práticas ilícitas pelos seus servidores e está trabalhando de forma integrada com as demais instituições e forças de segurança para garantir que toda e qualquer irregularidade seja apurada, nos termos da lei”, informou a Sejusp em nota. 


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