A Polícia Civil está investigando a morte de uma criança de 6 meses de idade, que deu entrada no Pronto Socorro do Hospital Municipal de Governador Valadares, na quinta-feira (21/10), com várias escoriações pelo corpo. A mãe da criança é suspeita de ter torturado a filha e foi ouvida hoje na Delegacia de Polícia Civil.
A delegada de polícia Adeliana Xavier Santos ouvia a mãe da criança e o seu companheiro, padrasto da criança. O pai da menina assassinada sob tortura, marido da mãe investigada, está preso por tráfico de drogas.
Leia Mais
Bombeiros resgatam mulher que ficou com a mão presa em moedor de canaAdolescente e irmão envolvidos em execução de jovem são presos na Grande BHPolícia Civil recupera carga de eletrônicos avaliada em R$ 100 milAgricultores de hortas urbanas de Sete Lagoas receberão apoio de parceirosIpem vai retomar verificação de taxímetros em 2022O padrasto da criança contou à polícia que a mãe investigada pela morte da filha estava na casa dele, com uma outra filha de 2 anos. A bebê, que estava deitada na cama, começou a chorar e ele a pegou e entregou para a mãe, que levou a filha para fora da casa.
Pouco tempo depois, a mãe voltou com a bebê desacordada. Com o passar do tempo, a criança não reagia a estímulos e foi levada ao Hospital Municipal para ser reanimada. No hospital, a equipe médica constatou lesões características de tortura no corpo da criança, que já estava morta. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal de Governador Valadares para necropsia.
“Já recebi o laudo do IML, que apontou politraumatismo e laceração hepática. Isso significa que a criança foi torturada”, disse a delegada Adeliana, que considerou a tortura praticada contra a criança como algo inaceitável.
Ela disse que o crime comoveu os policiais civis que compõem a sua equipe, e que todos eles, investigadores e escrivães, se empenharam ao máximo nas investigações para elucidar o caso, e que os detalhes dessas investigações serão revelados em momento oportuno para não atrapalhar o andamento do inquérito policial.
A mãe da criança, que mora no Bairro Turmalina, foi liberada depois de prestar depoimento, mas está em apuros. Nas redes sociais, ela chegou a postar que não havia assassinado a filha. Mas como a vizinhança está muito revoltada com o crime, ela desativou o seu perfil no Facebook.