Um servidor público da Prefeitura de Extrema, no Sul de Minas, foi morto na madrugada desse domingo (24/10), dentro da própria casa. César Augusto de Oliveira, de 48 anos, foi encontrado amarrado na cama, com o corpo parcialmente queimados. Um suspeito de cometer o homicídio foi preso ainda ontem, numa operação das polícias Civil e Militar.
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O homem ainda fugiu com o carro da vítima, sentido a um ponto da cidade conhecido como Serra do Lopo. Lá, o suspeito tentou incendiar o veículo, mas também não conseguiu. O suspeito foi preso na casa da mãe por agentes da Polícia Civil.
Notas de pesar
A Prefeitura de Extrema divulgou nota de pesar para lamentar a morte do servidor. Cesar Augusto trabalhava na Secretaria de Recursos Humanos, na área de segurança do trabalho. A nota afirma que “César deixará saudades e muita indignação com sua partida repentina”.
“A Prefeitura Municipal de Extrema manifesta seus sentimentos a todos os familiares e amigos, reforçando sua plena confiança na Polícia Civil do Estado de Minas Gerais e nos demais órgãos de segurança pública encarregados das investigações, a fim de apurar as circunstâncias em que se deram tais fatos”, diz a nota da prefeitura.
O coletivo LGBT de Extrema também publicou nota. Além de lamentar a morte de César, o coletivo pede que o assassinato seja investigado.
“A suspeita de um assassinato com motivação homofóbica dá um nó na garganta, um mal-estar e uma angústia difícil de lidar. Inicialmente, a gente nega, tentando encontrar outras possíveis explicações. Depois quando as notícias não param de chegar fica uma sensação de desconforto e impotência. Enquanto a gente não começar a falar com respeito sobre as mais diversas formas de ser e de amar – crimes como esse só vão aumentar e todos nós somos um pouco culpados disso”, diz a nota do coletivo.