A taxa de incidência diária de casos da COVID-19 aumentou em todas as 14 regiões de Minas Gerais. Segundo o estudo semanal da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), divulgado na terça-feira (26/10) a alta está relacionada ao feriado do dia 12 outubro.
De acordo com a pesquisa, a última semana epidemiológica de 17 a 23 de outubro, o Estado de Minas registrou aumento da taxa de incidência diárias em todas as regiões – o Nordeste foi o que teve maior crescimento nos indicadores de novos casos da COVID-19, aumento de 400%. O Sul de Minas manteve o menor índice, atingindo 5,4% no crescimento de novas pessoas infectadas com a doença.
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De acordo com o professor e coordenador do estudo, Sinezio Inácio da Silva, o cálculo para medir esse crescimento na taxa da 41ª semana para a 42ª epidemiológica da COVID-19 é feito de modo simples: subtraindo o valor da taxa de incidência da semana anterior pelo novo valor da semana atual, com isso, é
possível verificar quantos por cento os dados cresceram ou diminuíram.
“De fato, o feriado prolongado pode ser considerado como o principal fator de crescimento do contágio, consideramos algo episódico, porque a vacinação vai avançando. Mas é um alerta que ainda estamos em epidemia e o descuido na prevenção pode piorar as coisas. Por isso, precisamos acelerar a vacinação e manter os cuidados no uso das máscaras”, afirma o professor, que reitera que enquanto houver contágio epidêmico existe a possibilidade de novas variantes surgirem.
Por região, o crescimento ficou assim:
1º Nordeste – 400% de aumento
2º Oeste – 142,2% de aumento
3º Jequitinhonha – 74,3% de aumento
4º Triângulo Sul – 50% de aumento
5º Noroeste – 48,5% de aumento
6º Vale – 43,8% de aumento
7º Leste – 42,9% de aumento
8º Centro-sul – 41,4% de aumento
9º Sudeste – 31,8% de aumento
10º Triângulo Norte – 20% de aumento
11º Centro – 16,3% de aumento
12º Leste-sul – 8,7% de aumento
13º Norte – 7,3% de aumento
14º Sul de Minas – 5,4% de aumento
2º Oeste – 142,2% de aumento
3º Jequitinhonha – 74,3% de aumento
4º Triângulo Sul – 50% de aumento
5º Noroeste – 48,5% de aumento
6º Vale – 43,8% de aumento
7º Leste – 42,9% de aumento
8º Centro-sul – 41,4% de aumento
9º Sudeste – 31,8% de aumento
10º Triângulo Norte – 20% de aumento
11º Centro – 16,3% de aumento
12º Leste-sul – 8,7% de aumento
13º Norte – 7,3% de aumento
14º Sul de Minas – 5,4% de aumento
Os dados da pesquisa são coletados através do Painel de Monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
O professor explica que pode ser um fator localizado, e que na próxima semana pode ocorrer uma queda nesses indicadores, mas reitera o alerta.
“Se a gente permitir que aumente, mesmo se provocar de imediata mais casos graves, nos podemos proporcionar uma oportunidade para surgirem novas variantes. E uma nova variante agora, pela lógica evolucionária do vírus, seria para ser mais contagiosa e mais resistente à defesa provocada pela vacina e por quem já teve a doença”, conclui o pesquisador.
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