A ação conjunta da da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal em Varginha, no Sul de Minas, que deixou 25 criminosos do chamado "novo cangaço" mortos neste domingo (31/10), vem repercutindo em todo o país. Para o tenente-coronel Flávio Santiago, chefe da assessoria de imprensa da PM, este é um claro recado para a criminalidade. “Não é à toa que temos o estado mais seguro do Brasil”, disse.
Na avaliação do tenente-coronel, a operação – que flagrou uma quadrilha inteira que se preparava para causar o terror em Varginha – serve para ressaltar uma pesquisa da Secretaria Nacional de Segurança Pública, que aponta Minas Gerais como o estado mais seguro do Brasil.
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Ele ressalta ainda que o objetivo é buscar um nível "quase zero" de violência em Minas. “Lutamos para criar um espaço para nossos filhos e netos e com o estado cada vez mais seguro, importante para empreender. Manter o estado incólume. Reduzir a violência, a um nível quase zero, permitirá ter nossas praças e ruas para as família”.
Resgate da história
A ação da PM e da PRF em Varginha evoca lembranças de em que policiais civis e militares alardeavam, com razão, que Minas Gerais não é um lugar para criminosos.
O ex-delegado João Reis, que foi chefe do Departamento de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil de Minas Gerais ressaltava, nos anos 1990, a atuação policial no estado. “Não adianta esses criminosos virem para cá, pois aqui não terão vez”, costumava dizer. João Reis ficou famoso por investigar e esclarecer, 44 sequestros em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, libertando vários reféns.