Depois de dois anos com fechamentos, reaberturas e restrições na circulação de público na Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena, a Feira Hippie, os comerciantes voltaram a ter esperança de um Natal generoso diante da expectativa elevada em relação às vendas em 2021.
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A dois meses do Natal, o clima de celebração tomou conta das barracas. Depois de tanto tempo com as vendas limitadas devido à COVID-19, a comerciante Silvana Barros Nunes respirou um pouco mais aliviadada. Com o avanço da vacinação na capital, aos poucos, o movimento se normaliza, aumenta a segurança das pessoas e com ela vem também o desejo de comprar.
Silvana lembrou que, há dois anos, ela não vivia essa expectativa com as vendas. No primeiro dia que ela expôs os produtos de Natal, não ficou decepcionada. "Há dois anos, a feira não abre, mas este ano nossa expectativa é boa. Hoje foi o primeiro dia que trouxe os produtos de Natal e estão saindo bem. A procura dos produtos natalinos está bem boa", contou.
O mesmo otimismo é sentido pelo comerciante Francisco do Nascimento, que está muito esperançoso com as vendas para o fim de ano. Neste domingo, ele se surpreendeu com a procura da clientela. Entre os produtos que levou para a feira, a guirlanda teve bastante saída, o que o deixou extremamente feliz.
Foi esse efeite que encantou o professor Alessandro Zaparolli, de 50 anos, que aproveitou a manhã de domingo para conferir os produtos e já antecipou a compra da guirlanda para decorar a casa da mãe para as festas natalinas. A guirlanda será um presente. "Mamãe, dona Lourdes, gosta muito de enfeite de Natal. Achei a guirlanda muito bonita."
Desde que começou a pandemia, o professor não visitava a feira hippie. Morador de Betim, fazia parte do lazer vir para BH aos domingos para frequentar o local. "Gosto demais da feira, sou de Betim, gosto de vir tomar cerveja, passear, comer um acarajé e um churrasquinho. Fiqui muito feliz de retomar esse costume de vir", disse.
A esperança de retomada nas vendas também tomou conta da comerciante Consuelo Souza. Ela acredita que o período ruim ficou para trás e que, neste ano, com a volta dos clientes a comercialização retome ao que era antes da pandemia. Ela comemorou a procura pelos produtos no domingo.
Protocolos e novo layout
Com o anúncio da pandemia de COVID-19, a Prefeitura de Belo Horizonte suspendeu o funcionamento da Feira de Artesanato em março de 2020. Depois de 180 dias de suspensão, a feira foi retomada em 27 de setembro com novo layout.
No entanto, devido a um novo pico da doença, em janeiro de 2021, a feira foi interrompida como parte das ações da Prefeitura de Belo Horizonte para o enfrentamento. Os expositores só retornaram ao trabalho em 9 de maio. A feira recebe cerca de 80 mil visitantes e emprega cerca de 30 mil pessoas.
Para cumprir os protocolos de distanciamento social entre os frequentadores, desde 2020, o layout foi reelaborado, de forma a manter distanciamento entre as barracas. Desde o ano passado, a feira ocupa espaço maior da Praça Sete, nos quarteirões das ruas Carijós e Rio e Janeiro, até a Rua Guajajaras.
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