“Entraram em confronto com nossos policiais e tiveram a resposta devida", disse a capitã Layla Brunela da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) sobre a ação que matou 26 suspeitos que participavam do "novo cangaço".
Realizada na madrugada deste domingo (31/10), em Varginha, a ação foi feita em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O grupo estava fortemente armado e teria atacado os policiais. Eles planejavam ataques a agências bancárias da região.
Realizada na madrugada deste domingo (31/10), em Varginha, a ação foi feita em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O grupo estava fortemente armado e teria atacado os policiais. Eles planejavam ataques a agências bancárias da região.
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Anteriormente, a PMMG já havia dito que o arsenal apreendido é de guerra. A maioria das armas é de uso exclusivo das Forças Armadas e uma delas, uma metralhadora .50, é usada para combater tanques de guerra.
“Um vasto armamento, pesado, como já havíamos dito. Um armamento bélico capaz de bater de frente com as nossas guarnições. Eles entraram em confronto com nossos policiais e tiveram a resposta devida”, disse.
Ainda de acordo com a capitã, a PMMG tenta evitar o confronto de toda maneira. “Não vamos aqui comemorar uma morte, não é a intenção da PMMG e da PRF”, disse.
Segundo Layla, a ação foi precisa e contou com a ajuda da inteligência da PPRF. “Ações conjuntas é o que têm feito de Minas um estado mais seguro”, pontuou.
A ação ocorreu em duas chácaras. Segundo a PRF, no primeiro confronto, 18 criminosos foram mortos. Nesta ação, 10 fuzis foram recuperados, além de outras armas, munições, granadas e coletes à prova de balas.
Outra parte da quadrilha estava numa segunda chácara. Em novo confronto, mais sete criminosos foram mortos e mais armas recuperadas, além de grande quantidade de explosivos. Também foram encontrados 10 veículos roubados.
Nenhum policial ou civil ficou ferido. Detalhes da ação serão repassados ainda neste domingo. O caso será encaminhado à Polícia Civil.