Jornal Estado de Minas

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Novo cangaço em Varginha: autoridades já identificaram 15 corpos

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a Polícia Federal (PF) já identificaram 15 corpos de suspeitos mortos em Varginha, no Sul do estado, no último domingo (31/10), em operação das autoridades contra o novo cangaço. Agora, faltam 11 identificações.



De acordo com a nota oficial das autoridades, nove laudos de identificação foram expedidos pela PCMG. Outros sete pela PF. Os corpos se encontram no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, na Região Oeste de Belo Horizonte, para retirada pelas famílias.

Dos 15 corpos, apenas seis já foram entregues aos familiares. A Polícia Civil informa que a retirada precisa ser feita por meio de apresentação de documentos de parentes de primeiro grau e do próprio suspeito para comprovar o vínculo.

A PCMG também investiga “a vida pregressa dos indivíduos, bem como dos fatos e de suas circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos”.

Segue a lista de identificados abaixo:

A operação

A operação da Polícia Militar (PM) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aconteceu em dois sítios localizados em Varginha. Oficialmente, a PM informa que houve dois confrontos.



Na primeira chácara, 18 suspeitos foram mortos. Já na segunda, mais oito morreram. Nenhum policial se feriu.

De acordo com a corporação, eles participariam de ataques a agências bancárias no domingo ou nessa segunda na Região Sul do estado.

Com eles, a polícia encontrou e apreendeu um arsenal de guerra com fuzis, explosivos, pistolas, carregadores, 5.059 balas e outros materiais, como roupas, rádios, coletes e canetas laser.

Durante coletiva de imprensa sobre a operação, as autoridades revelaram que o alvo da quadrilha seria o Setor de Retaguarda e Tesouraria do Banco do Brasil (Seret) ou alguma empresa de transporte de valor.

"O trabalho começou após denúncias anônimas. É uma operação que foi planejada e muito bem estruturada. O grande êxito da operação foi esse: nenhum cidadão teve alguma situação de risco. A ideia era fazer a prisão, mas quando notaram a presença dos policiais, revidaram", explicou o chefe da comunicação da PRF, inspetor Aristides Júnior.

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