Jornal Estado de Minas

IGREJA CATÓLICA

No Dia de Finados, dom Walmor lembra as mais de 600 mil vítimas da COVID


Na Igreja Católica, o dia 2 de novembro é dedicado a orações para os cristão falecidos. Em Belo Horizonte, a programação contou com várias ações após mais de um ano sem missas com a presença maciça de fiéis. 




 
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O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) dom Walmor Oliveira, celebrou missa no Cemitério da Colina, no Bairro Nova Cintra, Região Oeste da capital.
 
 
"O Dia de Finados é sempre muito especial para a vida de todos nós a cada ano, exatamente porque nos coloca dentro do mistério da morte. Todos morreremos", afirmou o arcebispo de BH.

Dom Walmor lembrou as mais de 600 mil mortes provocadas pela pandemia de coronavírus . "Que a especialidade desse dia nos remeta ao importante compromisso de cuidar e de promover a vida. É um modo desafiador para todos nós, mas a resposta que nós somos chamados a dar", disse.





Fiéis acompanham a missa no Cemitério da Colina, celebrada pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor (foto: Arquidiocese de BH/Divulgação )

O arcebispo também deixou uma mensagem de conforto para as pessoas que não puderam velar os seus entes queridos por conta das restrições da pandemia. 

"O luto é uma dimensão da nossa condição humana. É a dor que a gente sente da saudade, da partida dos nossos. Mas ao mesmo tempo, é preciso iluminar um luto com a luz que vem da fé para um certeza: Lembrarmos sempre que Jesus Cristo também morreu e ressuscitou, portanto, somos consolados por essa certeza, a certeza de que a vida depois da morte é um grande prêmio para todos nós e Deus está conosco. Portanto, esses, que sentiram essa dor, sejam consolados por essa certeza que os seus estão em Deus", concluiu.