Após o indicador que afere a transmissão da COVID-19 em Belo Horizonte completar o sexto boletim consecutivo na zona de alerta, outro "termômetro" que verifica o comportamento da doença na capital mineira se aproxima do patamar intermediário de atenção: a ocupação de leitos de terapia intensiva. De acordo com o informe desta quinta-feira (4/11), o número está próximo de 50%, percentual que delimita a zona verde da amarela.
Nessa quarta, eram 46,9% o número de leitos de terapia intensiva para pacientes com COVID-19 ocupados nas redes pública e privada de saúde em Belo Horizonte. O índice subiu para 48,5% no boletim mais recente. No entanto, este último aumento se deve ao fato que 10 vagas da rede SUS foram remanejadas para a área não-COVID. Agora, são 167 UTIs para pessoas com quadro grave de coronavírus em hospitais públicos da capital mineira.
O mesmo aconteceu com os leitos de enfermaria. Alguns foram remanejados para pacientes não-COVID na rede SUS, fazendo com que o número caísse de 350 para 289 vagas, o que refletiu no percentual de ocupação. No entanto, houve queda na demanda na rede particular, de 35,5% para 27,3% de unidades preenchidas. No geral, o patamar caiu de 43,1% para 42,8%.
A transmissão segue com 1, assim como nos outros boletins divulgados nesta semana. Ou seja, apesar de estar na zona de alerta, o indicador apresenta estabilidade.
Casos e mortes
Foram confirmados mais 276 casos positivos de COVID-19 e outras 11 mortes provocadas pela doença. Com isso, Belo Horizonte chegou aos 289.291 diagnósticos positivos de coronavírus e 6.924 vidas perdidas.
Vacinação
BH registrou mais 29.527 aplicações de vacinas contra a doença. Foram administradas 1.226 de primeira dose, 23.632 de segunda e 4.669 de reforço. Não foram registradas novas aplicações da dose única administrada pela Janssen.
A capital mineira já registrou 2.105.911 pessoas imunizadas com a primeira vacina, 1.573.282 com a segunda, 60.559 com a Janssen e 207.142 de reforço.
O boletim da prefeitura destaca que 82,7% do público-alvo da campanha se protegeu com ao menos uma vacina. Ao mesmo tempo, 62,4% completaram o esquema vacinal.
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