Jornal Estado de Minas

BRASIL EM LUTO

Mamonas Assassinas também morreram em acidente aéreo há 25 anos

morte de Marilia Mendonça acontece da mesma maneira que o Brasil deu adeus a um dos grupos musicais que mais chamaram a atenção do público: Mamonas Assassinas. Há 25 anos, exatamente em 2 de março de 1996, um acidente aéreo, na Serra da Cantareira (SP), colocou fim à vida dos cinco integrantes da banda irreverente: Alberto Hinoto (Bento), de 25 anos; Alecsander Alves (Dinho), 24; Júlio César Barbosa, 28; Samuel Reis de Oliveira, de 22, e Sérgio Reis de Oliveira, 26 anos.





 

O grupo estava voltando para casa quando o jatinho em que estava bateu na Serra da Cantareira. Todos a bordo morreram. Era um domingo de manhã. Na noite anterior, o grupo havia feito um show em Brasília e estavam no jatinho. 

 

A tragédia encerrava a curta e meteórica carreira da banda, formada por Dinho (vocal), Samuel Reoli (baixo), Júlio Rasec (teclado), Sérgio Reoli (bateria) e Bento Hinoto (guitarra).

 

O grupo conquistou o País, vendendo mais de dois milhões de cópias de seu CD. 

 

Vários fatores teriam contribuído para o acidente. Um deles, segundo o laudo pericial, foi a inexperiência do copiloto, Alberto Takeda, que tinha horas insuficientes para aquele tipo e modelo de aeronave.

 

Uma outra observação que consta na conclusão dos peritos é que o cansaço pode ter sido o motivo para o piloto ter executado a manobra incorreta que causou o acidente.

 

Entre as música mais famosas do grupo estão “Pelados em Santos”, “Ontem eu era vagabundo”, “Jumento Celestino”, “Robocopy Gay”,” Não Peide Aqui, Baby” - uma paródia de Twist and Shout, dos Beatles.


 





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