Os trilhos que se tornaram vias de ciclistas e caminhantes, ladeados por ávores com balanços para crianças e sombra para admirar a vista, estão no centro de uma polêmica que levou famílias, moradores e ativistas a apoiar a criação de um parque no local, neste sábado (6/11).
O destino do espaço está entre se tornar uma área verde com vocação turística no caminho de BH a Inhotim, para quem já desfruta do local, ou avenida para erguer mais prédios entre os bairros Belvedere e Vila da Serra.
A área de 4 quilômetros de extensão por cerca de 100 metros de largura (200 hectares) é parte do patrimônio ferroviário da União, abandonado desde 2002, mas que passou a ser frequentado por quem gosta de pedalar, famílias que fazem piquenique, namorados admirando a vista da cidade e gente que quer sossego sob a sombra das árvores.
No ato em defesa da criação do parque foram plantadas mudas de ipê e quaresmeira doadas pela Associação Promutuca. Ativistas, crianças e moradores se dividiram para catar o lixo e entulho acumulado na área que ainda não tem destinação oficial - e por isso acaba sendo alvo de descartes irregulares.
"É de total interesse dos moradores que isso aqui se torne um parque. Não podemos perder essa área que hoje junta lixo e entulho e depois pode virar rodovia. Imagine se criarmos um corredor verde. Se não revitalizar para termos uma estrutura de turismo vão acabar construindo mais asfalto e menos cuidado com a preservação ambiental", afirma Celso Pontes Cruzeiro, morador do Belvedere.
O lado ambiental é outra preocupação que pende para a criação do parque, segundo a ativista Regina Faria, da Associação Promutuca.
"A linha está em desuso e traria lazer e proteção ambiental, evitando invasões e poluição. É um repiro importante entre os edifícios, bem na transição do cerrado para a mata atlântica. Contribui com o clima da região e a recarga de mananciais importantes", afirma.
"Conservamos para uma finalidade coletiva que já existe. As pessoas já frequentam esse local arborizado, agradável e de vista que parece uma pintura. É um espaço público que não existe entre os bairros Sion, São Pedro, São Bento, Santa Lúcia e Belvedere. Diferente da Lagoa Seca, onde se corre junto com carros e trânsito", argumenta o presidente da Associação dos Amigos do Bairro Belvedere, Ubirajara Pires.
Moradores, associações de moradores e ONGs enxergam até uma finalidade turística para os trilhos do futuro parque linear, que seria a criação de uma linha de trens para lazer ligando o Belvedere ao Inhotim por meio da ferrovia já existente, que desce pelo Bairro Olhos D'Água, no Barreiro.
"Essa linha férrea, no futuro, poderia trazer uma opção direta de turismo ao Inhotim e a BH, sem precisar usar as estradas e aproveitando de um potencial de paisagens lindas no trajeto", afirma Pires.
Entusiastas dos trens, os amigos Luciano Murta, Nelson Dantas e Leonardo Peixoto compareceram à manifestação para prestar apoio.
"Somos favoráveis a colocar um trem turístico aqui e estamos apoiando o projeto. A potencialidade dessa área para parque e turismo é enorme e poderia inclusive ser ligado a Brumadinho. Estão querendo comprar para fazer avenida e construir mais prédios, que é o oposto do que queremos", diz Luciano.
"Só de se reviver os trens é muito importante. Seria maravilhoso os turistas apreciando uma viagem daqui ao Inhotim, entre as montanhas e a mata", afirma Nelson.
"A linha férrea já funciona no Bairro Olhos D'Água, mas com minério. Seria muito mais fácil reativar trazendo turismo e não só minério. Temos a possibilidade de ligar um polo cervejeiro aqui perto e de arte com a chegada a Inhotim, sem falar em uma nova oportunidade de um corredor verde para acidade", pondera Leonardo.
O destino do espaço está entre se tornar uma área verde com vocação turística no caminho de BH a Inhotim, para quem já desfruta do local, ou avenida para erguer mais prédios entre os bairros Belvedere e Vila da Serra.
A área de 4 quilômetros de extensão por cerca de 100 metros de largura (200 hectares) é parte do patrimônio ferroviário da União, abandonado desde 2002, mas que passou a ser frequentado por quem gosta de pedalar, famílias que fazem piquenique, namorados admirando a vista da cidade e gente que quer sossego sob a sombra das árvores.
"É de total interesse dos moradores que isso aqui se torne um parque. Não podemos perder essa área que hoje junta lixo e entulho e depois pode virar rodovia. Imagine se criarmos um corredor verde. Se não revitalizar para termos uma estrutura de turismo vão acabar construindo mais asfalto e menos cuidado com a preservação ambiental", afirma Celso Pontes Cruzeiro, morador do Belvedere.
O lado ambiental é outra preocupação que pende para a criação do parque, segundo a ativista Regina Faria, da Associação Promutuca.
"A linha está em desuso e traria lazer e proteção ambiental, evitando invasões e poluição. É um repiro importante entre os edifícios, bem na transição do cerrado para a mata atlântica. Contribui com o clima da região e a recarga de mananciais importantes", afirma.
"Conservamos para uma finalidade coletiva que já existe. As pessoas já frequentam esse local arborizado, agradável e de vista que parece uma pintura. É um espaço público que não existe entre os bairros Sion, São Pedro, São Bento, Santa Lúcia e Belvedere. Diferente da Lagoa Seca, onde se corre junto com carros e trânsito", argumenta o presidente da Associação dos Amigos do Bairro Belvedere, Ubirajara Pires.
Moradores, associações de moradores e ONGs enxergam até uma finalidade turística para os trilhos do futuro parque linear, que seria a criação de uma linha de trens para lazer ligando o Belvedere ao Inhotim por meio da ferrovia já existente, que desce pelo Bairro Olhos D'Água, no Barreiro.
"Essa linha férrea, no futuro, poderia trazer uma opção direta de turismo ao Inhotim e a BH, sem precisar usar as estradas e aproveitando de um potencial de paisagens lindas no trajeto", afirma Pires.
Entusiastas dos trens, os amigos Luciano Murta, Nelson Dantas e Leonardo Peixoto compareceram à manifestação para prestar apoio.
"Somos favoráveis a colocar um trem turístico aqui e estamos apoiando o projeto. A potencialidade dessa área para parque e turismo é enorme e poderia inclusive ser ligado a Brumadinho. Estão querendo comprar para fazer avenida e construir mais prédios, que é o oposto do que queremos", diz Luciano.
"Só de se reviver os trens é muito importante. Seria maravilhoso os turistas apreciando uma viagem daqui ao Inhotim, entre as montanhas e a mata", afirma Nelson.
"A linha férrea já funciona no Bairro Olhos D'Água, mas com minério. Seria muito mais fácil reativar trazendo turismo e não só minério. Temos a possibilidade de ligar um polo cervejeiro aqui perto e de arte com a chegada a Inhotim, sem falar em uma nova oportunidade de um corredor verde para acidade", pondera Leonardo.