O Governo de Minas confirmou nesta segunda-feira (8/11) que 93 municípios mineiros estão em falta da vacina Astrazeneca. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), ainda não é possível divulgar o nome das cidades nem o tempo de atraso em cada uma delas.
A SES-MG informou que já solicitou ao Ministério da Saúde um quantitativo extra para atendimento das demandas dos municípios e aguarda retorno. A última remessa da Astrazeneca que chegou ao estado foi no dia 28 de outubro.
DOSE DE REFORÇO EM BH
Nesta terça-feira (9/11) a vacinação contra a COVID-19 em Belo Horizonte tem como público alvo os idosos de 67 anos, que tomarão a dose de reforço, desde que tenham completado seis meses da última aplicação. Paralelamente, também é aplicada a segunda dose, de repescagem, para aquelas pessoas que não puderam comparecer aos postos nas datas em que foram convocadas.
No posto drive-thru montado na UFMG, o sentimento dos vacinados era um misto de alívio e gratidão. “Ttomar a segunda dose para mim é um alívio né, pensando principalmente como a vacina ajuda a preservar minha saúde e a dos outros”, afirmou a arquiteta Izabela Rodriguez Santana, de 21 anos.
De acordo com o órgão estadual, foi enviado a 853 municípios um formulário para que os gestores pudessem manifestar a necessidade da vacina contra a COVID-19 do laboratório da Astrazeneca.
Dos 853 municípios, 711 manifestaram a necessidade de doses do referido imunizante para completar o esquema de vacinação dose 2. DOs que manifestaram necessidade de doses da Astrazeneca para a D2, 618 já foram atendidos com a totalidade solicitada.
A SES-MG solicitou doses ao Ministério da Saúde para atender 93 municípios e aguarda a disponibilidade das doses por parte do órgão federal.
A SES-MG solicitou doses ao Ministério da Saúde para atender 93 municípios e aguarda a disponibilidade das doses por parte do órgão federal.
A secretaria também tentou tranquilizar as pessoas que iniciaram a imunização com a vacina da AstraZeneca: “Em situações de exceção, quando não for possível administrar a segunda dose com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país, poderá ser administrada uma vacina contra COVID-19 de outro laboratório".
"Casos que são considerados exceção são o de mulheres que receberam a primeira dose da vacina Astrazeneca e que estejam gestantes ou no puerpério (até 45 dias pós-parto) no momento de receber a segunda dose da vacina. Nestas situações, deverá ser ofertada, preferencialmente, a vacina Pfizer. Caso este imunizante não esteja disponível na localidade, poderá ser utilizada a vacina Sinovac/Butantan", acrescenta trecho da nota encaminhada pela SES-MG.
A Secretaria ressalta que indivíduos que porventura venham a ser vacinados de maneira indevida com duas vacinas diferentes (intercambialidade) deverão ser notificados como um erro de imunização no e-SUS Notifica (
https://notifica.saude.gov.br
) e serem acompanhados com relação ao desenvolvimento de eventos adversos e falhas vacinais.
DOSE DE REFORÇO EM BH
Nesta terça-feira (9/11) a vacinação contra a COVID-19 em Belo Horizonte tem como público alvo os idosos de 67 anos, que tomarão a dose de reforço, desde que tenham completado seis meses da última aplicação. Paralelamente, também é aplicada a segunda dose, de repescagem, para aquelas pessoas que não puderam comparecer aos postos nas datas em que foram convocadas.
Opinião parecida teve o representante comercial Victor Luiz Mendes da Silva, de 24. “É uma sensação de dever cumprido, levando em conta que isso vai ajudar o país a voltar nos eixos novamente”, destacou.
Ambos veem a obrigatoriedade das duas doses para participar de eventos como uma forma de "incentivar" mais a vacinação. “O pessoal não vive sem festa, né? Acredito que tendo a obrigatoriedade isso incentiva e obriga de certa forma a concluir vacinação”, afirma Victor Luiz.
Izabela, por sua vez, acredita que as pessoas estão um pouco mais atentas às questões de higiene: "Acredito que se antes da pandemia já se fizesse o uso de máscara, principalmente em hospitais, poderia evitar contrair outros vírus e doenças". Mas ela teme o que pode acontecer daqui pra frente: "Acho que as pessoas vão continuar fazendo o uso do álcool em gel, mas a máscara creio que será a minoria, porque muita gente está com vontade de se ver livre, por questão de incômodo”, acrescenta.
Victor Luiz também concorda que o uso de máscara será menor: “Acho que apenas uns 30% da população vai continuar usando máscara em locais públicos, porque a maioria já quer liberdade desta medida de proteção", relatou.
Victor também de diz descrente sobre a possibilidade de a vacinação ser anual. "Não coloco muita fé não, porque, com o passar dos anos, a evasão será grande. As pessoas vão acabar esquecendo de se vacinar, como acontece com a da gripe. Mesmo com inúmeras campanhas para incentivar a vacinação, acaba que nem metade da população procura se vacinar”, lamenta.
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) reforça que só poderão concluir o esquema vacinal as pessoas que tenham, no mínimo, 8 semanas entre a aplicação da primeira e segunda dose.
De acordo com a PBH, para tomar as doses é necessário levar o cartão de vacina, CPF, comprovante de endereço em Belo Horizonte e documento oficial com foto.
O horário de funcionamento dos locais de vacinação em dias úteis é das 8h às 17h para pontos fixos e extras e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru.
Há também pontos de vacinação com horário noturno, que funcionam de segunda a sexta-feira. Confira os horários e endereços:
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UFMG Campus Saúde (Escola de Enfermagem): avenida Professor Alfredo Balena, 190 - Santa Efigênia – Funcionamento das 12h às 20h;
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Faculdade Pitágoras: rua dos Timbiras, 1.375 - Funcionários – Funcionamento das 8h às 20h;
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UNA-BH: rua Aimorés, 1.451 - Lourdes – Funcionamento das 8h às 20h;
- Faminas-BH: avenida Cristiano Machado, 12.001 - Vila Clóris – Funcionamento das 8h às 20h.
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Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira
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