Jornal Estado de Minas

AVIAÇÃO

Acidentes aéreos em Minas em 2021 superam mesmo período dos últimos 6 anos

O mês de novembro acendeu um alerta em relação aos acidentes aéreos em Minas Gerais, principalmente depois da queda do avião que matou a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, na última sexta-feira (5/11). Desde janeiro, foram registradas 15 ocorrências no corrente ano, o que supera os mesmos períodos dos últimos seis anos. 





Os dados são do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB). Nos próximos dias, além do acidente com o avião que transportava Marília Mendonça, deve entrar na lista de ocorrências o pouso forçado com o helicóptero da TV Globo Minas, que ocorreu nessa segunda (8/11), na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. Ninguém ficou ferido, mas o rotor de cauda do equipamento ficou bastante danificado, o que é classificado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como acidente.

Com as duas ocorrências de novembro, chegam a 15 o número de acidentes aéreos em Minas Gerais de janeiro a novembro de 2021. Em 2020, levando-se em consideração o mesmo período, foram 12 registros, mesmo número que foi constatado em 2019. Já em 2018, o índice foi um pouco maior, com 14 acidentes. No ano anterior, em 2017, foram cinco, contra nove em 2016. O topo do triste ranking fica para 2015, que teve 18 acidentes entre janeiro e novembro.

Neste ano, outro acidente que registrou morte foi o ocorrido no Aeroporto da Pampulha, no dia 20 de abril. Na ocasião, um piloto fazia um voo de treinamento em um Learjet 35, quando a aeronave tocou na pista sem o trem de pouso, fazendo com que o jato seguisse desgovernado até o fim da cabeceira oposta. O copiloto morreu no local, enquanto um terceiro passageiro foi resgatado em estado grave. Já o comandante saiu ileso.

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