Fãs da cantora
Marília Mendonça, que morreu na última sexta-feira (5/11) após a queda do avião
em ela estava, junto com outras quatro pessoas, querem que a cachoeira em que a aeronave caiu, em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, possa receber visitas e um pequeno monumento em homenagem à artista.
No entanto, a cachoeira fica localizada dentro de um condomínio particular , onde não são permitidas visitas públicas. A direção do condomínio informou que a cachoeira fica situada em sua área interna, onde é impossibilitada a entrada de estranhos ao conjunto residencial. O terreno situado do outro lado da cachoeira (contrário ao condomínio) também é particular.
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Na madrugada de sábado (6/11), um dia após a tragédia, houve uma tentativa de roubo dos pertences da vítima da queda do avião. O roubo foi impedido pela Polícia Militar, que fazia a vigilância no local e teve que fazer disparos de espingarda com balas de borracha para afastar os invasores.
Várias pessoas fizeram publicações nas redes sociais, fazendo referência à cachoeira, onde o avião caiu. Houve até quem sugerisse dar o nome de Marília Mendonça à cachoeira.
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“Muitos fãs têm divulgado nas redes sociais que deveria ser feito um monumento no local e denominar o lugar de "Cachoeira Marília Mendonça". Mas a cachoeira está em uma área particular. Além disso, há mais de 50 anos que ela chama Cachoeira Véu de Noiva. Isso está registrado em escritura, e não pode ser mudado”, afirma um morador do condomínio.
A mesma fonte lembra ainda que a cachoeira fica em uma área de preservação permanente, onde está proibida qualquer tipo de intervenção ou construção, para conservação da mata ciliar e da encosta de morro. Deve respeitada uma distância mínima de 30 metros de cada lado da cachoeira, não sendo permitido nenhum tipo de construção nessa faixa de terreno.