O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, confirmou, nesta sexta-feira (12/11), a redução do intervalo de aplicação da dose de reforço da vacina contra a COVID-19 de seis para cinco meses.
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BH retoma vacinação contra COVID na terça (16/11); veja o cronograma Minas estuda liberação escalonada do uso de máscaras em locais abertosPBH reduz intervalo de aplicação da 3 ª dose da vacina contra a COVID-19Minas registra aumento de 44% de casamentos civis em 2021Pela 1ª vez em mais de 1 ano, MG tem todas as microrregiões na onda verdeSegundo Baccheretti, a medida foi viabilizada pela entrega de 545.160 vacinas da Pfizer - imunizante aprovado pela Anvisa para o reforço - pelo Ministério da Sáude a Minas na última semana. O estado também conta com a chegada de ao menos mais 4 milhões de unidades do composto até o fim do ano.
O encurtamento do prazo visa manter os grupos mais vulneráveis e expostos à COVID-19 protegidos, já que a imunidade conferida pelos imunizantes atualmente disponíveis no mercado entra em declínio a partir de seis meses após a conclusão do esquema vacinal.
"Os idosos, em especial, e trabalhadores da saúde, poderão se receber, com cinco meses de intervalo, a dose deforço", comemorou Baccheretti esta manhã, em entrevista coletiva concedida na Cidade Administrativa.
Máscaras
A ampliação do reforço é um dos requisitos estabelecidos pelo governo para desobrigar do uso de máscaras ao ar livre. O secretário prevê que a abolição do equipamento pode ocorrer ainda este ano de forma escalonada, conforme o patamar de vacinação de cada um dos municípios.
Outros critérios considerados pela pasta são a incidência do vírus - atualmente, são 30 casos para cada 100 mil habitantes -, e a ampliação da campanha para o público infantil. Até o fim do ano, a Anvisa deve liberar a proteção para a faixa de 5 a 11 anos.
"O que eu posso adiantar é que, provavelmente, vai ser heterogêneo no estado. A gente deve soltar uma nota vinculada à vacinação de cada município. Nós temos municípios com 75% de vacinados com duas doses do público alvo e outros com 68%. Não tem como tratar o estado todo da mesma forma se a vacinação é desigual", explicou o dirigente.