Presa provisoriamente na operação Libertas, a ex-vereadora de Uberlândia, Pamela Volp, vai continuar detida por mais cinco dias a partir deste sábado (13/11). Outras duas pessoas conduzidas na mesma ação também seguirão na prisão. Elas são suspeitas de exploração sexual de travestis e transsexuais no Município do Triângulo Mineiro.
O Ministério Público de Minas Gerais confirmou que as três suspeitas tiveram a prisão preventiva prorrogada. Em nota, o promotor Thiago Ferraz informou que a “1ª Vara Criminal de Uberlândia deferiu os pedidos formulados pelo Ministério Público de Minas Gerais e prorrogou as prisões de Pamela Volp, Paula Volp (filha de Pamela) e Lamar Bionda”.
O prazo da prisão inicial venceria nesta sexta-feira (13/11), mas foi estendido, portanto, até quarta-feira (17/11).
Operação Libertas
A operação Libertas tem por objetivo a apuração de crimes como associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.
A antiga legisladora da cidade foi detida em casa, no Bairro Umuarama, zona leste de Uberlândia. Ela era um dos alvos dos três mandados de prisão e também de um dos 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.
Protesto
Um grupo de apoiadores e apoiadoras de Volp fez uma manifestação na porta do Ministério Público em Uberlândia pedindo a libertação dela e dos demais suspeitos. Cartazes e gritos de protestos diziam que eles são inocentes e exigiam a liberdade.