Duas torres instaladas no entorno das barragens Forquilha I e Forquilha II, mantidas pela Vale na região de Itabirito, na área Central de Minas Gerais, desabaram. As estruturas, construídas para as obras da descaracterização dos espaços de depósito de rejeitos, ruíram nessa sexta-feira (12/11). Não houve feridos.
As torres foram erguidas para auxiliar, também, no processo de descaracterização da mina Fábrica, que fica nas proximidades das barragens. O colapso das estruturas foi confirmado pela Vale. Apesar disso, a mineradora garantiu que a queda das torres não afetou o complexo.
Segundo a empresa, a área atingida pelo incidente está isolada. A companhia assegurou ter emitido comunicação às autoridades competentes informando o problema. A Defesa Civil, procurada pelo Estado de Minas, disse ter sido informada do incidente por volta das 16h deste sábado (13).
As torres estavam sendo vistoriadas rotineiramente. As inspeções, de acordo com a Vale, são encabeçadas pelo Centro de Monitoramento Geotécnico da mineradora.
As causas da queda são investigadas por equipes da Agência Nacional de Mineração (ANM) e de uma auditoria. Houve uma inspeção no local.
As barragens de rejeitos localizadas em Minas Gerais têm histórico de tragédias recentes. Em janeiro de 2019, o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, deixou 270 mortos e dois nascituros. Sete das vítimas ainda não foram identificadas.
Em 2015, em Mariana, outra barragem, ligada à Samarco, à Vale e à BHP Billiton, também ruiu. Foram 19 mortos.
Além de Ouro Preto, Itabirito também está na "rota" do complexo de Forquilha. Em junho do ano passado, o aumento na zona de autossalvamento das barragens fez com que famílias da cidade fossem transferidas a hotéis. No fim de 2020, a Vale passou a fazer testes mensais do sistema de alarme sonoro das barragens localizadas no entorno dos municípios.
As torres foram erguidas para auxiliar, também, no processo de descaracterização da mina Fábrica, que fica nas proximidades das barragens. O colapso das estruturas foi confirmado pela Vale. Apesar disso, a mineradora garantiu que a queda das torres não afetou o complexo.
Segundo a empresa, a área atingida pelo incidente está isolada. A companhia assegurou ter emitido comunicação às autoridades competentes informando o problema. A Defesa Civil, procurada pelo Estado de Minas, disse ter sido informada do incidente por volta das 16h deste sábado (13).
As torres estavam sendo vistoriadas rotineiramente. As inspeções, de acordo com a Vale, são encabeçadas pelo Centro de Monitoramento Geotécnico da mineradora.
As causas da queda são investigadas por equipes da Agência Nacional de Mineração (ANM) e de uma auditoria. Houve uma inspeção no local.
Histórico
As barragens de rejeitos localizadas em Minas Gerais têm histórico de tragédias recentes. Em janeiro de 2019, o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, deixou 270 mortos e dois nascituros. Sete das vítimas ainda não foram identificadas.
Em 2015, em Mariana, outra barragem, ligada à Samarco, à Vale e à BHP Billiton, também ruiu. Foram 19 mortos.
Além de Ouro Preto, Itabirito também está na "rota" do complexo de Forquilha. Em junho do ano passado, o aumento na zona de autossalvamento das barragens fez com que famílias da cidade fossem transferidas a hotéis. No fim de 2020, a Vale passou a fazer testes mensais do sistema de alarme sonoro das barragens localizadas no entorno dos municípios.