“Toda a estrutura, como arquibancada e banheiros, por exemplo, vai ser paga com essa verba. Isso dá mais de R$ 600 mil e o restante é para escolas e blocos montarem os desfiles. Em anos anteriores, já tivemos mais de R$ 1,2 milhão, por exemplo”, disse o representante da Assossamba.
Ele explicou ainda que em quatro dos últimos cinco anos, o carnaval local foi feito dentro das comunidades e não uma grande festa única. Isso aconteceu por pendências jurídicas entre a Assossamba e o município. Antônio Marcos disse que houve com a mudança da diretoria da associação, foram sanadas as dívidas e questões burocráticas.
Em 2021 não houve qualquer celebração por causa da pandemia.
Crítica
Houve críticas quanto ao projeto de Lei em si e também em relação à realização do carnaval na cidade. O texto, por exemplo, estava na pauta de sexta-feira (12/11) na Câmara de Uberlândia, mas houve dúvidas se realmente seria discutido. No final, acabou sendo aprovado com 16 votos favoráveis. Por causa da pandemia, houve quem criticasse a realização da festa.“Não queremos que as coisas fujam do controle. Se houver qualquer surto, nem fazemos a festa. Mas a vacinação está andando, estádio, igreja, eventos políticos estão acontecendo. O carnaval, que é movimento cultural, não pode?”, questionou o vice-presidente da Assosamba.