Úm homem procurou à Polícia Militar de Itapagipe, no Triângulo Mineiro, para relatar que um assessor parlamentar efetuou um disparo de arma de fogo contra ele. O motivo: a vítima se negou a ter relações sexuais e amorosas com o suspeito, que é considerado foragido.
De acordo com o registro policial, na noite da última sexta-feira (12/11), no cruzamento da Avenida do Lago com a Rua Vinte e Dois, Bairro Residencial Lago Castro, o suspeito pulou em frente da moto da vítima, sendo que ela para se defender direcionou o veículo em cima dele, quando ambos foram ao solo.
Em seguida, a vítima rapidamente se levantou e saiu correndo; ao olhar para trás viu que o suspeito se levantou e efetuou um único disparo. Depois fugiu para dentro de matagal e não foi mais localizado. A tentativa de homicídio, ainda conforme a PM, foi confirmada por testemunhas.
Em seguida, a vítima rapidamente se levantou e saiu correndo; ao olhar para trás viu que o suspeito se levantou e efetuou um único disparo. Depois fugiu para dentro de matagal e não foi mais localizado. A tentativa de homicídio, ainda conforme a PM, foi confirmada por testemunhas.
Mensagens de assédios e ameaças foram repassadas à Polícia
A vítima contou à PM que encerrou com o suspeito um contrato de trabalho referente a serviços de marketing eleitoral, realizados nas eleições municipais do ano passado, depois que percebeu que ele queria ter um relacionamento amoroso.
Segundo o homem, o suspeito afirmou "estar gostando dela" e que queria "uma oportunidade de chu... e ficar com ela uma única vez", sendo que nestes momento revelou que era homossexual.
O homem teria respondido que não poderia atendê-lo. Devido a insistência do suspeito, ele o bloqueou no celular. Mas, mesmo assim, ainda conforme o registro da PM, o suspeito mandava mensagens de outros números. Em uma destas, disse que iria se matar e atribuir isso à vítima.
O homem teria respondido que não poderia atendê-lo. Devido a insistência do suspeito, ele o bloqueou no celular. Mas, mesmo assim, ainda conforme o registro da PM, o suspeito mandava mensagens de outros números. Em uma destas, disse que iria se matar e atribuir isso à vítima.
No dia 3 de outubro deste ano, o suspeito enviou uma foto em que aparece uma arma de fogo. Além desta ameaça, outras mensagens foram enviadas, com os seguintes dizeres: “Avisei que você vai junto comigo, pode fugir tanto que quiser. Desta vez, impossível, questão de tempo”; “Não existe a mínima chance de me impedir porque sei que não vou durar mais e não tenho nada a perder. Sei sua localização e locomoção. Sei neutralizar sua cachorra sem precisar ferir ou matar”.
Vítima já trabalhou para o suspeito
O homem confirmou à PM que havia realizado trabalhos de marketing eleitoral para o suspeito nos anos de 2018 e 2020 e que, durante este período, ele ofereceu inúmeras ofertas de vantagens e benefícios como cursos, crédito para celular, entre outros.
Na época das eleições municipais de 2020, o suspeito passou a exigir que o homem fosse realizar trabalhos em sua casa. Foi quando ele começou a desconfiar sobre o interesse amoroso. Diante dessa situação, decidiu encerrar o contrato com o suspeito em novembro de 2020, ao final das eleições municipais.
Cerca de três semanas depois passou a receber mensagens por meio de números anônimos afirmando possuir fotos íntimas dele e que iria publicá-las nas redes sociais.
O homem também relatou aos militares que em janeiro deste ano o suspeito falou para várias pessoas da cidade que ele quem lhe devia dinheiro, pois não cumpriu com o contrato. Entretanto, a vítima garante ter realizado os serviços de forma integral.