![Grupo vai avaliar impacto da pandemia e a estrutura de casa antes da reforma(foto: Arquivo/Mora) Vista geral de residências para pessoas de baixa renda em Uberlãndia](https://i.em.com.br/s8LdvmnGZM_FxNwBmOmdrYLDFlM=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/11/16/1323140/vista-geral-de-residencias-para-pessoas-de-baixa-renda-em-uberlandia_1_806196.png)
Simone Villa, orientadora do projeto e professora da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design (Faued/UFU), explicou que a parceria com a Faculdade de Computação, sob a supervisão do professor Flávio de Oliveira Silva, permite a elaboração de um aplicativo com interface gráfica, banco de dados e cartilhas digitais e físicas.
Essas ferramentas vão auxiliar nas instalações ou nos reparos dos sistemas de esgoto, na qualidade ambiental, na ventilação e na iluminação, focando em suprir ações de enfrentamento da pandemia causada pelo coronavírus.
O primeiro passo do projeto é adequar e aplicar um questionário que avalia o impacto da pandemia e a estrutura da casa, submetido ao Comitê de Ética em Pesquisas (CEP) envolvendo seres humanos, do Conselho Nacional de Saúde (Conep).
Depois, a equipe vai selecionar 20 moradores e analisar os resultados para criar as ferramentas de suporte e desenvolver e testar estratégias de soluções para as reformas, visando o conforto térmico em HIS do Programa Minha Casa Minha Vida.
“O Mora também vai oferecer insumos projetuais para produção e reforma de empreendimentos, a fim de torná-los mais saudáveis e resilientes. Isso significa: casas com a capacidade de absorver os impactos ao longo do tempo”, afirma Villa. Em 2020, o grupo ajudou no combate à dengue.
O grupo
O Mora tem o objetivo de melhorar a qualidade da moradia das pessoas. Ele foi formado em junho de 2009 pela por Simone Villa, da Faued/UFU, e tem em sua composição alunos e professores de graduação e pós-graduação dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design, Geografia e Ciência da Computação.O grupo se apresenta como “um espaço aberto à crítica e à reflexão buscando uma maior relação entre o meio acadêmico e a prática através de ações que contribuam efetivamente com a melhoria da qualidade da habitação. Diferentes abordagens são propostas em suas pesquisas: inovações tecnológicas, sustentabilidade, qualidade espacial, avaliação pós-ocupação”.