A Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, retomou neste mês a parceria com a prefeitura local para doar hortaliças, cultivadas no presídio, para o Banco de Alimentos do município.
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Na parceria, é utilizada a mão de obra dos presos para o cultivo das verduras, com o apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), e esses alimentos são colhidos e doados, beneficiando a população em situação de vulnerabilidade social.
“Assim, os apenados têm a chance de reinserção no mercado de trabalho, com a oportunidade de profissionalização, aprendendo na prática os saberes da horticultura, além da oportunidade da remissão de pena, uma vez que a cada três dias trabalhados, é reduzido um dia na pena”, explica a prefeitura, por meio de nota.
Com as doações, as instituições cadastradas podem contribuir para a garantia da segurança alimentar e nutricional da população atendida, possibilitando o consumo de mais nutrientes, a partir da oferta de alimentos in natura.
“A produção das hortas desta unidade prisional envolve ação social, ressocialização dos presos e união de esforços de pessoas e instituições em prol da sociedade”, destaca a prefeitura.
A penitenciária é a maior e mais antiga do Estado em território, com mais de mil hectares, e abriga a maior reserva de Mata Atlântica do município.
A unidade foi construída nos formatos de uma colônia agrícola, onde os detentos podiam trabalhar em atividades de agricultura, agropecuária e piscicultura.
Ainda em fase de planejamento, serão cultivados outros alimentos como milho, chuchu e cenoura. Segundo a prefeitura, o cultivo de hortaliças no presídio ainda não é feito em larga escala, mas o objetivo é que as doações sejam feitas semanalmente.