![Vacinação no posto da UFMG(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press) Detalhe da seringa com a dose do imunizante.](https://i.em.com.br/QYc70o6jbzQtui52_KHVEAbGO_Y=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/11/17/1323474/detalhe-da-seringa-com-a-dose-do-imunizante_1_52658.jpg)
De acordo com dados da Fundação João Pinheiro, por meio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o número de pessoas acima de 12 anos que não tomou nenhuma dose da vacina no estado é 1.872.377.
De acordo com o levantamento, há 2.639.960 pessoas que ainda não tiveram a segunda dose lançada no sistema oficial, e também estão com o esquema vacinal incompleto, mesmo com as faixas etárias já convocadas pelas prefeituras.
Deste total, 525.652 são referentes à vacina CoronaVac, 1.301.566 à Astrazeneca e 812.742 à Pfizer.
Diante dos números, a SES reforça que quem ainda não se vacinou deve ir até uma Unidade de Saúde para que possa ter acesso à vacina.
A SES-MG ressalta que a segunda dose é fundamental para evitar aumento de casos e garantir proteção coletiva. Portanto, só com o esquema completo é possível reduzir a transmissão da doença e evitar a forma grave da doença.
Vacinação em Belo Horizonte
Nesta quarta-feira (17/11), Belo Horizonte está aplicando a dose de reforço da vacina contra a COVID-19 em idosos de 84 e 85 anos. Nos postos de vacinação espalhados pela capital, é possível encontrar alguns profissionais da saúde tomando a dose extra, e pessoas que ainda não tomaram a segunda dose antecipada da vacina Pfizer.
Na unidade de vacinação em formato drive-thru montada na UFMG, o público disse sentir alívio e segurança em poder completar e reforçar a imunização.
O bombeiro Cleriston Ferreira Dos Santos Araújo, de 27 anos, tomou a dose dois da Pfizer na manhã de hoje e afirmou ter sentido alívio com a vacina: “ Tenho pavor de agulha, por isso até abaixei a cabeça, mas não senti dor nenhuma. Me sinto mais seguro agora para poder continuar executando meu trabalho, em que tenho que lidar com grandes públicos”.
![Bombeiro Cleriston Ferreira Dos Santos Araújo, de 27 anos(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press) Cabeça abaixada por ter pavor de agulha enquanto toma a vacina contra a COVID-19](https://i.em.com.br/ViUBA-mGe4bmsdvOajkiuVEA4Gs=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/11/17/1323474/cabeca-abaixada-por-ter-pavor-de-agulha-enquanto-toma-a-vacina-contra-a-covid-19_2_56887.jpeg)
A fisioterapeuta Natália Zagnoli Reis, de 36 anos, e a aposentada Maria Cunha de Oliveira, de 83 anos, tomaram a dose de reforço da vacina Pfizer. Ambas comemoraram a terceira dose: “É um privilégio ter um reforço contra a COVID. Ps estudos mostram que, após um tempo, a imunidade da vacina vai diminuindo, então é necessário ter esta terceira dose mesmo”, comenta a fisioterapeuta.
![Fisioterapeuta Natália Zagnoli Reis, de 36 anos(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press) Recebendo a dose de reforço contra o coronavirus](https://i.em.com.br/Ax6dGrlxuhvYOZ5ZeKe0WHWJRAU=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/11/17/1323474/recebendo-a-dose-de-reforco-contra-o-coronavirus_3_100617.jpeg)
Maria Cunha comemorou a dose de reforço: "Fiquei feliz demais em tomar mais uma dose. Ainda mais na minha idade, que fica mais vulnerável à contaminação. Eu sigo o que os médicos falam, se tiver que tomar mais doses eu vou tomar”, afirma, animada.
![Maria Cunha de Oliveira de 83 anos(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press) Idosa tomando dose de reforço da marca Pfizer](https://i.em.com.br/f2dhPzC7OOwMQ8ybFjoYo20kLsc=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/11/17/1323474/idosa-tomando-dose-de-reforco-da-marca-pfizer_4_54744.jpeg)
Questionados se são a favor da permanência das medidas de proteção mesmo vacinados, os entrevistados concordam que seria necessário que as pessoas continuassem fazendo o uso de máscara, álcool em gel e mantendo distanciamento: “Enquanto não acabar a pandemia, tem que continuar seguindo os protocolos”, afirma Maria Cunha.
O bombeiro Cleriston Ferreira tem opinião parecida. "Até os números de contaminação reduzirem consideravelmente, e o vírus estiver perto do fim, é bom que as pessoas continuem mantendo todas as medidas de prevenção possíveis”.
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) reforça que, para tomar o reforço, o intervalo de aplicação da última dose precisa ter completado seis meses para os idosos, e cinco meses para os profissionais de saúde.
De acordo com a PBH, para tomar as doses é necessário levar o cartão de vacina, CPF, comprovante de endereço em Belo Horizonte e documento oficial com foto.
O horário de funcionamento dos locais de vacinação em dias úteis é das 8h às 17h para pontos fixos e extras e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru.
Há também pontos de vacinação com horário noturno, que funcionam de segunda a sexta-feira. Confira os horários e endereços:
- UFMG Campus Saúde (Escola de Enfermagem): avenida Professor Alfredo Balena, 190 - Santa Efigênia – Funcionamento das 12h às 20h;
- Faculdade Pitágoras: rua dos Timbiras, 1.375 - Funcionários – Funcionamento das 8h às 20h;
- UNA-BH: rua Aimorés, 1.451 - Lourdes – Funcionamento das 8h às 20h;
- Faminas-BH: avenida Cristiano Machado, 12.001 - Vila Clóris – Funcionamento das 8h às 20h.
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria
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