(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PANDEMIA

Minas tem mais de 1 milhão de pessoas sem a primeira dose contra a COVID

Mesmo com 70% da população completamente vacinada, muita gente ainda não procurou a imunização contra a COVID


17/11/2021 12:17 - atualizado 17/11/2021 14:52

Detalhe da seringa com a dose do imunizante.
Vacinação no posto da UFMG (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Minas Gerais alcançou, no último domingo (14/11), a marca de 70,1% da população acima de 12 anos completamente imunizada contra a COVID-19, o equivalente a 12.199.260 pessoas. Mesmo assim, ainda há mais de 1 milhão de pessoas que não se vacinaram com a primeira dose.

De acordo com dados da Fundação João Pinheiro, por meio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o número de pessoas acima de 12 anos que não tomou nenhuma dose da vacina no estado é 1.872.377. 
 
De acordo com o levantamento, há 2.639.960 pessoas que ainda não tiveram a segunda dose lançada no sistema oficial, e também estão com o esquema vacinal incompleto, mesmo com as faixas etárias já convocadas pelas prefeituras.
 
Deste total, 525.652 são referentes à vacina CoronaVac, 1.301.566 à Astrazeneca e 812.742 à Pfizer. 
 
Diante dos números, a SES reforça que quem ainda não se vacinou deve ir até uma Unidade de Saúde para que possa ter acesso à vacina.
 
A SES-MG ressalta que a segunda dose é fundamental para evitar aumento de casos e garantir proteção coletiva. Portanto, só com o esquema completo é possível reduzir a transmissão da doença e evitar a forma grave da doença.  

Vacinação em Belo Horizonte

 
Nesta quarta-feira (17/11), Belo Horizonte está aplicando a dose de reforço da vacina contra a COVID-19 em idosos de 84 e 85 anos. Nos postos de vacinação espalhados pela capital, é possível encontrar alguns profissionais da saúde tomando a dose extra, e  pessoas que ainda não tomaram a segunda dose antecipada da vacina Pfizer.
 
Na unidade de vacinação em formato drive-thru montada na UFMG, o público disse sentir alívio e segurança em poder completar e reforçar a imunização.
 
O bombeiro Cleriston Ferreira Dos Santos Araújo, de 27 anos, tomou a dose dois da Pfizer na manhã de hoje e afirmou ter sentido alívio com a vacina: “ Tenho pavor de agulha, por isso até abaixei a cabeça, mas não senti dor nenhuma. Me sinto mais seguro agora para poder continuar executando meu trabalho, em que tenho que lidar com grandes públicos”. 
 
Cabeça abaixada por ter pavor de agulha enquanto toma a vacina contra a COVID-19
Bombeiro Cleriston Ferreira Dos Santos Araújo, de 27 anos (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
 
A fisioterapeuta Natália Zagnoli Reis, de 36 anos, e a aposentada Maria Cunha de Oliveira, de 83 anos, tomaram a dose de reforço da vacina Pfizer. Ambas comemoraram a terceira dose: “É um privilégio ter um reforço contra a COVID. Ps estudos mostram que, após um tempo, a imunidade da vacina vai diminuindo, então é necessário ter esta terceira dose mesmo”, comenta a fisioterapeuta.
 
Recebendo a dose de reforço contra o coronavirus
Fisioterapeuta Natália Zagnoli Reis, de 36 anos (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
 
Maria Cunha comemorou a dose de reforço: "Fiquei feliz demais em tomar mais uma dose. Ainda mais na minha idade, que fica mais vulnerável à contaminação. Eu sigo o que os médicos falam, se tiver que tomar mais doses eu vou tomar”, afirma, animada.
 
Idosa tomando dose de reforço da marca Pfizer
Maria Cunha de Oliveira de 83 anos (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
 
Questionados se são a favor da permanência das medidas de proteção mesmo vacinados, os entrevistados concordam que seria necessário que as pessoas continuassem fazendo o uso de máscara, álcool em gel e mantendo distanciamento: “Enquanto não acabar a pandemia, tem que continuar seguindo os protocolos”, afirma Maria Cunha. 
 
O bombeiro Cleriston Ferreira tem opinião parecida. "Até os números de contaminação reduzirem consideravelmente, e o vírus estiver perto do fim, é bom que as pessoas continuem mantendo todas as medidas de prevenção possíveis”.
 
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) reforça que, para tomar o reforço, o intervalo de aplicação da última dose precisa ter completado seis meses para os idosos, e cinco meses para os profissionais de saúde. 
 
De acordo com a PBH, para tomar as doses é necessário levar o cartão de vacina, CPF, comprovante de endereço em Belo Horizonte e documento oficial com foto.  
 
O horário de funcionamento dos locais de vacinação em dias úteis é das 8h às 17h para pontos fixos e extras e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru. 
 
Há também pontos de vacinação com horário noturno, que funcionam de segunda a sexta-feira. Confira os horários e endereços:
 
  • UFMG Campus Saúde (Escola de Enfermagem): avenida Professor Alfredo Balena, 190 - Santa Efigênia – Funcionamento das 12h às 20h;
  • Faculdade Pitágoras: rua dos Timbiras, 1.375 - Funcionários – Funcionamento das 8h às 20h;
  • UNA-BH: rua Aimorés, 1.451 - Lourdes – Funcionamento das 8h às 20h;
  • Faminas-BH: avenida Cristiano Machado, 12.001 - Vila Clóris – Funcionamento das 8h às 20h.
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria
 

Leia mais sobre a COVID-19

Confira outras informações relevantes sobre a pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2 no Brasil e no mundo. Textos, infográficos e vídeos falam sobre sintomasprevençãopesquisa vacinação.
 

Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns

Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.

Acesse nosso canal e veja vídeos explicativos sobre COVID-19

 



receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)