Um total de 42 presos e apreendidos, sendo 37 adultos e cinco menores. Este o resultado do primeiro dia da Operação Voleur em Minas Gerais. A operação, definida pelo Conselho Superior das Polícias Civis, foi realizada em todo o país e tem como foco o combate a crimes contra o patrimônio.
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Investigação de crimes contra o patrimônio aumenta 67,14% em Minas BH tem queda de 15,07% no número de homicídios; crimes violentos contra o patrimônio aumentamRegião Metropolitana de BH concentra 61,8% dos crimes contra o patrimônio em MinasOs números deste primeiro dia mostram que foram presas, em todo o Brasil, 2.036 pessoas, sendo 1.896 adultos e 140 menores. Foram cumpridos 2.389 mandados de prisão e 950 de busca e apreensão.
Segundo os delegados Álvaro Huertas e Cleiberson Rezende, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Patrimônio (Depatri) da Polícia Civil, a operação contou com a participação de 9.914 policiais e 3.184 viaturas, em todo o país, sendo que em Minas Gerais foram empenhados 500 policiais civis.
A ação, que teve também a participação do Ministério da Justiça em Minas, superou a meta prevista, que era de 30 prisões por dia. “Superamos em 12 esse total de prisões”, diz o delegado Huertas.
No total, a Polícia Civil cumpriu 102 mandados de prisão, conseguindo prender e apreender 42 pessoas, o que corresponde a 41,17% do total. “Dividimos o crime contra o patrimônio em três categorias, o crime violento, que é o roubo, furtos e celular. Impressionante a quantidade de celulares apreendidos”, diz o delegado Rezende. Além de celulares, foram apreendidos revólveres e munições.
Foram apreendidos ainda 374 veículos roubados e com documentação adulterada, 284 armas, 3.755 munições e 1.484 celulares, somente em Minas Gerais, numa ação que mobilizou todo o estado.
“Priorizamos, principalmente, crimes de alto valor financeiro. Foi estipulado crimes com prejuízo acima de 100 salários mínimos”, finaliza o delegado Rezende.
A operação terá continuidade. Este é o quarto combate específico feito pelas polícias civis nacionalmente. “Primeiro foi o combate às drogas, depois a crimes contra idosos, e a crimes contra a mulher”, lembra o delegado Huertas.