A escassez de ônibus com a greve dos rodoviários de Belo Horizonte, nesta terça-feira (23/11) refletiu em prejuízos de tempo de deslocamento, mas também para o bolso dos passageiros. Mesmo que procurou corridas de aplicativos não conseguiu atrair motoristas com as tarifas mais baixas, tendo de quase dobrar os custos, chegando a preços similares aos de táxis.
A reportagem do Estado de Minas simulou corridas das duas grandes estações do BRT/Move de BH, a de São Gabriel e a da Pampulha, até a Praça 7 para testar mais esse calvário dos usuários de ônibus da capital mineira.
Um dos mais problemáticos foi o trajeto da Estação Pampulha para a Praça 7. Os dois mais populares aplicativos que funcionam em BH indicavam espera por um motorista parceiro de 3 minutos e 32 minutos de deslocamento, o que seria 20% mais lento que o normal de uma terça-feira, às 10h.
O valor cobrado pelos veículos de categoria mais simples indicavam custo de R$ 19, enquanto os táxis chegam a R$ 40. Contudo, a reportagem mais do que dobrou o tempo de espera e só conseguiu um veículo quando mudou a categoria de carro, bem como o preço, que chegou a R$ 29,53, se aproximando dos táxis. muitos condutores têm veículos que podem operar em várias categorias.
A espera foi de 6 minutos e 20 segundos pelo veículo de aplicativo mais em conta, sendo que a oferta de corrida aos parceiros do sistema ampliou o escopo de buscas várias vezes, chegando a bairros distantes como o Jaraguá, Santa Mônica e até ao São João Batista, em Venda Nova.
Dificuldades que se repetiram no trajeto entre a Estação São Gabriel a Praça 7. mais uma vez a espera seria de 3 minutos, com uma estimativa de 16 minutos de deslocamento, 25% mais lento que o normal de uma terça-feira, às 11h.
Os aplicativos variaram bastante, de R$ 15,03 a R$ 24,93, enquanto os táxis cobraram R$ 32. Mas, novamente, a espera foi mais longa, também mais do que o dobro do normal e o escopo de busca do aplicativo também foi ampliado várias vezes enquanto motoristas parceiros recusavam as corridas, chegando a ocorrer ofertas para condutores próximos ao Minas Shopping e Bairro União.
A reportagem do Estado de Minas simulou corridas das duas grandes estações do BRT/Move de BH, a de São Gabriel e a da Pampulha, até a Praça 7 para testar mais esse calvário dos usuários de ônibus da capital mineira.
Um dos mais problemáticos foi o trajeto da Estação Pampulha para a Praça 7. Os dois mais populares aplicativos que funcionam em BH indicavam espera por um motorista parceiro de 3 minutos e 32 minutos de deslocamento, o que seria 20% mais lento que o normal de uma terça-feira, às 10h.
O valor cobrado pelos veículos de categoria mais simples indicavam custo de R$ 19, enquanto os táxis chegam a R$ 40. Contudo, a reportagem mais do que dobrou o tempo de espera e só conseguiu um veículo quando mudou a categoria de carro, bem como o preço, que chegou a R$ 29,53, se aproximando dos táxis. muitos condutores têm veículos que podem operar em várias categorias.
A espera foi de 6 minutos e 20 segundos pelo veículo de aplicativo mais em conta, sendo que a oferta de corrida aos parceiros do sistema ampliou o escopo de buscas várias vezes, chegando a bairros distantes como o Jaraguá, Santa Mônica e até ao São João Batista, em Venda Nova.
Dificuldades que se repetiram no trajeto entre a Estação São Gabriel a Praça 7. mais uma vez a espera seria de 3 minutos, com uma estimativa de 16 minutos de deslocamento, 25% mais lento que o normal de uma terça-feira, às 11h.
Os aplicativos variaram bastante, de R$ 15,03 a R$ 24,93, enquanto os táxis cobraram R$ 32. Mas, novamente, a espera foi mais longa, também mais do que o dobro do normal e o escopo de busca do aplicativo também foi ampliado várias vezes enquanto motoristas parceiros recusavam as corridas, chegando a ocorrer ofertas para condutores próximos ao Minas Shopping e Bairro União.
O administrador Carlúcio Rodrigues Araújo, de 40, é também motorista de aplicativo e compara a viabilidade de cada corrida. "O valor do combustível está muito alto e é o principal componente dos nossos custos.
"Se eu precisar rodar cinco quilômetros para buscar um passageiro e o deslocamento dele for de três quilômetros eu teria de pagar do meu bolso cinco quilômetros para ganhar em cima de três e isso não compensa. É preferível cancelar ou, no caso dos aplicativos que descrevem o destino, a gente nem pega a corrida", afirma.
As recusas dos motoristas de aplicativos podem acabar refletindo em suas avaliações e gerar punições, o que acaba forçando muitos a cumprir corridas que não compensam tanto.
"As plataformas nos permitem cancelar certas corridas em áreas de risco ou distantes demais. se o motorista fica muito abaixo na classificação, rejeitando muitas corridas, acabar sendo penalizado e recebe menos acionamento, podendo até ser suspendenso por um dia ou mais", diz Carlúcio.