As polícias Civil e Milita deflagraram nesta quarta-feira (24/11) a “Operação Limpeza no Parque”. O objetivo é coibir o tráfico de drogas, ponto de partida para outros crimes, como homicídios, tentativas de homicídio e roubos, no Bairro Parque São João, em Contagem, na Grande BH
Foram presos um homem de 22 anos e uma mulher de 20, e dois adolescentes, de 15 e 17, doram apreendidos, além de uma quantidade de drogas. Foram cumpridos mandados de apreensão, expedidos contra adolescentes, e seis mandados de busca e apreensão domiciliares.
No balanço geral, as polícias apreenderam ainda um veículo, dois revólveres calibre 32, 122 porções de maconha, 100 papelotes de cocaína, um tablete de maconha, celulares e cerca de R$ 4.500 em dinheiro. Dois adolescentes ainda são procurados.
“O Parque São João é um bairro antigo da cidade, com mais de 60 anos de fundação, e tem um histórico de abrigar atividades ilícitas. Recentemente, nós percebemos o fenômeno da criminalidade sendo ampliado em relação ao tráfico de drogas, especialmente quanto à presença de adolescentes”, diz o delegado Clayton Ricardo da Silva.
Foi a partir daí, segundo o delegado, que foi montada a operação conjunta entre policiais da 2ª Delegacia de Polícia Civil em Contagem e militares do 39º Batalhão a PM. Foi feito um trabalho minucioso de buscar informações sobre a criminalidade na região e criadas estratégias para combater os crimes registrados na área.
Segundo o capitão Davidson Lopes, da Polícia Militar, as investigações duraram, aproximadamente, quatro meses e tiveram como alvo uma organização criminosa envolvida em reiteradas ocorrências registradas na região.
“Não há dúvidas de que essa operação traz uma tranquilidade social, principalmente nesse último momento do ano, por mostrar a presença da polícia, de maneira que incomode da menor forma possível a população que sai de casa para trabalhar todos os dias”, diz a delegada-regional Elisa Moreira, que também integra a força-tarefa.
As prisões aconteceram nos bairros Beatriz, Novo Eldorado e Parque Ayrton Senna e teve o apoio do Canil e da Coordenação Aerotática (Cat) da Polícia Civil, além da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).