A greve dos motoristas dos ônibus que circulam em Belo Horizonte, ocorrida nesta semana, conseguiu o apoio de 64% dos habitantes da cidade. É o que aponta pesquisa do Instituto Opus, encomendada pelo Estado de Minas. Ainda segundo o levantamento, 68% reprovam o sistema de transporte. Para os participantes, as empresas responsáveis pelos coletivos, os condutores e os sindicatos envolvidos são, igualmente, os principais culpados pela paralisação. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (26/11).
No que tange a simpatia ao movimento grevista, apesar do alto índice de apoio, outros 23% declararam contrariedade à ação, ocorrida entre as primeiras horas de segunda-feira (22) e o fim da tarde de terça (23). Catorze por cento não souberam opinar. A aprovação do sistema, por sua vez, se restringe a 26%. A abstenção foi de 6%.
Na avaliação do transporte público belo-horizontino, há grande rejeição: para 34%, o sistema é péssimo; avaliações ruins são 20%. Chama a atenção, ainda, o baixo percentual de cidadãos que consideram o sistema ótimo: apenas 1%. Para outros 12%, o serviço prestado é bom; outros 13% creem que o modelo é de regular para positivo enquanto 14% acreditam ser de regular para negativo. Houve 6% de abstenção.
Quando questionados sobre as responsabilidades pela greve, 37% dos participantes dividiram o passivo entre as viações, os profissionais e as entidades de classe. Apesar disso, 34% atribuíram a culpa exclusivamente às empresas. Os sindicatos foram citados por 17%; os motoristas, por outros 4% - fora 8% de abstenção.
Conforme os dados obtidos, 60% dos moradores de BH não foram afetados pela paralisação. Desses, 45% sofreram com atrasos e dificuldades de locomoção. Para 25%, foi preciso faltar ao trabalho.
O Instituto Opus perguntou, ainda, sobre a forma como o prefeito Alexandre Kalil (PSD) se portou ante a greve: a postura foi reprovada por 28% e aprovada por 25%, mas 47% optaram por não responder à indagação.
Para construir o levantamento, foram feitas entrevistas presenciais em todas as nove regionais de Belo Horizonte. Trezentas pessoas participaram da pesquisa. Os dados foram coletados entre ontem e esta sexta. A margem de erro é de 5,8%.
"As 300 entrevistas foram divididas proporcionalmente à população das regionais. Dentro das regionais, foram sorteados locais com probabilidade proporcional ao tamanho. Quanto maior a localidade, maior a chance de ser sorteada", explica Matheus Dias, diretor do Opus.
No que tange a simpatia ao movimento grevista, apesar do alto índice de apoio, outros 23% declararam contrariedade à ação, ocorrida entre as primeiras horas de segunda-feira (22) e o fim da tarde de terça (23). Catorze por cento não souberam opinar. A aprovação do sistema, por sua vez, se restringe a 26%. A abstenção foi de 6%.
Na avaliação do transporte público belo-horizontino, há grande rejeição: para 34%, o sistema é péssimo; avaliações ruins são 20%. Chama a atenção, ainda, o baixo percentual de cidadãos que consideram o sistema ótimo: apenas 1%. Para outros 12%, o serviço prestado é bom; outros 13% creem que o modelo é de regular para positivo enquanto 14% acreditam ser de regular para negativo. Houve 6% de abstenção.
Os 'culpados' pela greve
Quando questionados sobre as responsabilidades pela greve, 37% dos participantes dividiram o passivo entre as viações, os profissionais e as entidades de classe. Apesar disso, 34% atribuíram a culpa exclusivamente às empresas. Os sindicatos foram citados por 17%; os motoristas, por outros 4% - fora 8% de abstenção.
Conforme os dados obtidos, 60% dos moradores de BH não foram afetados pela paralisação. Desses, 45% sofreram com atrasos e dificuldades de locomoção. Para 25%, foi preciso faltar ao trabalho.
O Instituto Opus perguntou, ainda, sobre a forma como o prefeito Alexandre Kalil (PSD) se portou ante a greve: a postura foi reprovada por 28% e aprovada por 25%, mas 47% optaram por não responder à indagação.
A pesquisa
Para construir o levantamento, foram feitas entrevistas presenciais em todas as nove regionais de Belo Horizonte. Trezentas pessoas participaram da pesquisa. Os dados foram coletados entre ontem e esta sexta. A margem de erro é de 5,8%.
"As 300 entrevistas foram divididas proporcionalmente à população das regionais. Dentro das regionais, foram sorteados locais com probabilidade proporcional ao tamanho. Quanto maior a localidade, maior a chance de ser sorteada", explica Matheus Dias, diretor do Opus.